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A água tem um papel regulador de muitas funções de nosso organismo, que vai desde o controle da temperatura até o bom funcionamento do sistema circulatório. "Nosso organismo é essencialmente um amontoado de saquinhos de água (células) e estes saquinhos mantêm comunicação entre si (por meio do sangue) e com o exterior", afirma o clínico geral Eduardo Finger.
Se há água em abundância para repor as perdas, não há problema. "Mas, se a água falta, todo o corpo começa a se adaptar para minimizar as perdas", diz o especialista. Se a desidratação for severa, pode até haver necessidade de remediá-la com o soro caseiro. Quando isso acontece, temos um quadro de desidratação. Desprovido de água, o corpo passa reduzir ou cortar o pleno funcionamento de algumas atividades, gerando alguns sintomas que podem servir de alerta. Confira os principais sinais de desidratação e saiba quando seu corpo está precisando ingerir mais água:
Sintomas de alerta
Na prática, os grupos em maior risco de desidratação grave são as crianças pequenas, que por conta da baixa superfície corporal precisam perder muita água para manter a temperatura do corpo normal, ou idosos, que não sentem sede e/ou se confundem e não bebem água. "Fora esses dois grupos, é raro ver pessoas com desidratação quando a água está disponível", diz.
"O aumento da concentração plasmática de vários elementos e resíduos celulares começa a afetar o bom funcionamento do cérebro, e a pessoa começa a demonstrar sinais de confusão mental", afirma Eduardo Finger. Segundo o especialista, neste momento a pessoa pode perder a capacidade de raciocinar e buscar água por si. "E depois disso, a falta de água torna a vida incompatível, levando a morte."