Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação.
Um estudo realizado pela Southern Methodist University, no Canadá, afirma que o uso de medicamentos para ansiedade e depressão tende a contribuir para o desenvolvimento da obesidade.
Para chegar a esses resultados, os pesquisadores usaram dados de uma pesquisa nacional representativa dos canadenses de todas as 10 províncias com 15 anos ou mais, que incluiu aproximadamente 37 mil indivíduos.
Todas essas pessoas foram avaliadas de acordo com a incidência de transtornos de humor ou ansiedade, o uso de medicamentos psicotrópicos, o nível de atividade física, histórico de doença médica e índice de massa corporal (IMC). Uma pessoa com IMC acima de 30 foi considerada na faixa da obesidade.
Ao analisar os dados, os estudiosos notaram uma relação entre transtornos do humor e ansiedade com a obesidade. Porém, essas associações aconteceram entre pessoas que usavam apenas antidepressivos ou antipsicóticos, mas não ansiolíticos, hipnóticos ou estabilizadores de humor.
O uso dessas duas classes de medicamentos foi responsável por 86% da relação entre transtornos de humor e obesidade e 32% da relação entre os transtornos de ansiedade e obesidade.
A equipe de estudiosos afirma que esses resultados devem fazer os médicos pensarem em indicar não apenas medicamentos para os transtornos de humor e ansiedade, mas também programas de controle e redução de peso.
Alimentos antiestresse combatem a depressão e a ansiedade
Mulheres que são mães, donas de casa e profissionais, tudo ao mesmo tempo. Homens bem sucedidos e que praticam esportes como atletas. Crianças que além das provas, ainda possuem muitas atividades após as aulas. Adolescentes em fase de vestibular. Com essa vida corrida é inevitável sentir os efeitos da pressão. No entanto, existem maneiras de amenizar estes sintomas. Que tal aliviar o estresse através da alimentação? Existem alguns alimentos que podem ajudá-lo!
Alface: substâncias encontradas principalmente nos talos das folhas como a lactucina e lactupicrina, atuam como calmantes naturais.
Espinafre e brócolis: previnem a depressão. Contêm potássio e ácido fólico, importantes para o bom funcionamento das células, assim como o magnésio, o fosfato e às vitaminas A e C e ao Complexo B, que garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.
Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço e a ansiedade, pois contêm zinco e selênio, que agem diretamente no cérebro. Cereais integrais e chocolate (com moderação) também são ótimas fontes de zinco. O selênio também pode ser encontrado no atum enlatado e na carne de peru.
Laranja: promove o melhor funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo relaxante muscular, ajuda a combater o estresse e prevenir a fadiga. A fruta é rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do Complexo B. A ingestão de vitamina C inibe a liberação de cortisol, principal hormônio relacionado ao estresse no corpo.
Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. Também é rica em selênio, um poderoso agente antioxidante. Uma unidade ao dia já fornece a quantia diária recomendada de 350mg.
Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: Quando o estresse está presente, o corpo utiliza a glicose desordenadamente, consumindo então as proteínas do músculo como fonte de energia. O ideal então é se alimentar de alimentos ricos em carboidratos complexos e uma dose extra de proteína magra como: leite em pó, queijo minas, amêndoas e carne que contém vitamina B12; ovo, leite, banana, aveia, batata, ricos em vitamina B6.
Maracujá: Ao contrário do que diz a crença popular, a fruta não é calmante, mas sim suas folhas. As folhas contêm alcalóides e flavonóides, substâncias depressoras do sistema nervoso central (SNC), o conjunto do cérebro com a medula espinal, responsável pela sensibilidade e pela consciência. Por isso, elas atuam como analgésicos e relaxantes musculares.
Saiba mais: Hábitos para combater a obesidade infantil