Existem vários fatores que influenciam na nossa fome e consequentemente na nossa saciedade quando comemos.
Distensão do estômago
Plenitude gástrica, ou seja, a sensação de estômago cheio que basicamente é percebida pelo volume dos alimentos que ingerimos. As fibras aumentam seu volume quando dentro do estômago, pois absorvem água e incham. Dependendo da quantidade ingerida de alimento, também ocorre a distensão da parede gástrica (estômago) que é um sinal de saciedade para o organismo.
Processo de digestão
Outro fator é o tempo de permanência do alimento no estômago, isto é, a velocidade com que este alimento é digerido e metabolizado pelo aparelho digestório. Alimentos como fibras, proteínas e gorduras, levam mais tempo para saírem do estômago e serem digeridos.
Colecistocinina (hormônio)
Há um outro mecanismo que sinaliza quimicamente para o cérebro a sensação de saciedade, este ocorre quando alimentos como proteínas e gorduras chegam ao intestino delgado que, por sua vez, libera uma substância endócrina (hormônio) chamada colecistocinina. Este hormônio cai na corrente sanguínea e chega até o cérebro. Mas todo este mecanismo, entre a ingestão do alimento até a chegada da substância no cérebro, pode levar 20 minutos ou mais. Sendo assim, se a pessoa come muito rapidamente, provavelmente vai ingerir bem mais do que deveria.
Produção de leptina (hormônio)
O tecido adiposo produz outro hormônio endócrino chamado leptina, que está diretamente relacionado ao apetite. Se há aumento do tecido adiposo, mais leptina é produzida e o apetite será reduzido. No entanto, isto não ocorre com pessoas obesas, pois neste caso há tanto tecido adiposo e a quantidade de leptina produzida é tão grande, que o corpo adquire uma resistência ao hormônio e perde sua sensibilidade a ele.