Médica Pediatra e Cardiopediatra.Atuando na cidade de São Paulo com enfoque na Puericultura e Aleitamento Materno.
Muito tem se falado nas mídias sociais sobre a utilização de polvos de crochê para ajudar na internação de bebês prematuros. A ideia veio da Dinamarca e foi tornando-se popular através das mídias sociais.
Levaram em consideração que, os bebês prematuros ficariam mais tranquilo porque o polvinho de crochê teria um aspecto que lembraria o cordão umbilical. No entanto, isso não se pode afirmar com certeza, porque o ambiente intraútero tem muitos outros estímulos como sons, texturas, umidade, temperatura e a pulsatilidade.
Evidências científicas
O que há de evidência científica é que o bebê sabe que o ambiente mudou e um fator que realmente é sabido que tem grandes benefícios para o bebê prematuro é a posição do bebê canguru (mas isso já é pauta para outro bate papo!)
Além disso, outros objetos também poderiam trazer esse conforto aos bebês. De qualquer maneira, sabemos que bebês que se sentem mais seguros, sofrem menos com o estresse da internação, da dor, da manipulação dos procedimentos médicos e de enfermagem gerando melhora global nos parâmetros fisiológicos.
Recomendações
Um fator que preocupa sempre é o risco de contaminação desses brinquedos. O ideal é que fossem fabricados em um material que pudesse ser lavado e higienizado adequadamente e, portanto, precisam ser autorizados pela equipe hospitalar antes de entrar em contato com o bebê. Por isso, o ministério da Saúde até divulgou em nota, o risco das infecções, não recomendando a utilização dos polvinhos de tricô!