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Nesta quinta-feira (09), Sheron Menezzes compartilhou em seu Instagram, uma mensagem emocionante acompanhada de fotos registradas durante o parto de seu primeiro filho, Benjamin, que nasceu no dia 19 de outubro, no Rio de Janeiro e é fruto do relacionamento da atriz com o empresário Saulo Bernard.
Aos 33 anos e mãe de primeira viagem, Sheron Menezzes contou: "Ele chegou da maneira que ele quis. Do jeitinho que eu sempre disse pra ele vir. No tempo dele... E eu respeitei (...) De nenhuma contração para todas as contrações e quase 6 cm de dilatação em 45 min. Uma dor que não veio devagar como se espera. Ela chegou me esmagando. Não tive tempo de pensar em nada...".
Assim como outras celebridades, a atriz optou pelo parto humanizado na água. Em entrevista à revista QUEM, quando ainda estava com oito meses de gestação, Sheron Menezes comentou sobre o desejo de ter o parto natural: "É a única coisa que planejei, mas também não sei se vai dar certo. Eu quero normal, natural, sem anestesia, no hospital, com minha médica e com minha doula.".
De acordo com o Manual Técnico de Assistência Pré-natal do Ministério da Saúde do Brasil-2000, "a humanização da assistência ao parto pressupõe a relação de respeito que os profissionais de saúde estabelecem com as mulheres durante o processo de parturição" e envolve valores individuais e sentimentos da parturiente.
Saiba mais: Qual a diferença entre o parto normal e o humanizado?
Parto na água é seguro?
Segundo o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG), realizar o parto humanizado na água traz benefícios para a mãe, uma vez que reduz as dores e diminui a necessidade de anestesia. Entretanto, a entidade explica que existem diretrizes para que o parto seja totalmente seguro. O ideal é que o contato com a água seja feito apenas durante a primeiro estágio do trabalho de parto, antes que o colo do útero esteja completamente dilatado.
Já para o segundo estágio do trabalho de parto, quando o colo está completamente dilatado e é hora de empurrar o bebê, a ACOG diz que não há evidências suficientes para afirmar que continuar na água é seguro. Além disso, estar fora da água durante neste momento torna mais fácil a movimentação caso algo dê errado.