Redatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iNão há uma idade exata para ser mãe. Esta é uma experiência para mulheres de quaisquer gerações, e não deve haver restrições em relação à isso. O que mais importa na maternidade é o amor. Porém, segundo um estudo publicado pelo periódico The Journal of Physiology, bebês que nasceram de mães com idade mais avançada, apresentam maiores chances de desenvolver problemas cardíacos no futuro.
Saiba mais: Ser mãe após os 40 anos
O estudo não deve servir como um desencorajamento para mães que queiram ter filhos mais tarde em suas vidas. Segundo os autores do estudo, as descobertas da pesquisa são cruciais para o desenvolvimento de de tratamentos preventivos para crianças que nasceram de mães mais velhas.
Saiba mais: Maternidade tardia aumenta casos de Síndrome de Down
Por conta da mudança biológica que ocorre no organismo com o passar de nossa idade, a maternidade tardia pode apresentar um risco maior de complicações durante a gravidez, como por exemplo, o nascimento de uma criança prematura. Porém, como ter filhos está se tornando algo cada vez mais comum, é importante entender as consequências que isso terá nos bebês quando estes chegarem na idade adulta.
Saiba mais: Como engravidar com segurança após os 35 anos?
Descobertas
De acordo com os pesquisadores, as estratégias preventivas devem ser aplicadas de acordo com o sexo da criança. Analisando os dados da pesquisa, as garotas não apresentam o mesmo nível de suscetibilidade em apresentar problemas cardíacos que os garotos, que tem maiores chances de terem seus vasos sanguíneos prejudicados por males cardiovasculares.
Como o estudo foi feito
Para investigar como a idade da mãe influencia na saúde cardíaca do bebê, os cientistas fizeram testes com ratos idosos do sexo feminino, que tinham idade equivalente a uma mulher de 35 anos de idade. Elas foram cruzadas com ratos do sexo masculino jovens. Após quatro meses, os vasos sanguíneos e as funções cardíacas de seus descendentes foram testadas.
Os descendentes de ratas mais velhas tinham funções cardíacas reduzidas após determinada idade. O próximo passo da pesquisa, é determinar se estas descobertas feitas em laboratórios são adaptáveis aos seres humanos.
Conclusões
O estudo, apesar de não conclusivo, é um importante passo para um maior entendimento sobre os problemas cardíacos e quais fatores os causam. "Nós estamos analisando quais são os mecanismos que contribuem para o surgimento destes efeitos adversos nos descendentes de mães mais velhas, e particularmente, a placenta está sendo nosso principal alvo de investigação", explica Sandra Davidge, uma das autoras do estudo, em entrevista ao periódico.
Saiba mais: Vida moderna faz mulher retardar gravidez