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iEstudo sobre perdão apresentado na 40ª edição do Congresso da Sociedade de Cardiologia de São Paulo (Socesp) revelou que quem perdoa sofre menos problemas no coração.
A observação foi feita a partir de dois grupos: o primeiro grupo constituído por pessoas que apresentavam infarto agudo do miocárdio (IAM) e o outro por indivíduos sem doença cardiovascular diagnosticada conhecida.
De acordo com a pesquisa, o grupo dos infartados foi o que mais apresentou dificuldade em perdoar. Enquanto que o grupo mais propenso a perdoar foi justamente o grupo 2, que não possuía nenhum problema cardíaco.
Por isso a associação entre o perdão e a saúde do coração. Dentre as situações que eles estão mais dispostos a perdoar estão:
- Invasão de privacidade
- Não receber atenção do parceiro ou parceira que te convidou para uma festa
- Comentários negativos dentro da família, etc.
Estudo sobre perdão
Foram analisadas cerca de 130 pessoas pelo projeto desenvolvido na Universidade de Santo Amaro (UNISA), em São Paulo.
E além de tratar sobre o perdão, o estudo também verificou outros aspectos relacionados como os índices de espiritualidade entre as pessoas com e sem doenças cardiovasculares.
Nesse caso, não houve tanta disparidade religiosa. 19 dos integrantes do grupo de vítimas de infarto afirmaram sentir Deus várias vezes por dia. Já no grupo 2, esse número cresceu em apenas uma pessoa.
A hipótese é de que os pacientes que tiveram infarto aderiram a uma visão mais religiosa depois do problema como uma forma de lidar com a situação. Assim, a religiosidade deles se aproximou da dos demais.
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