Com experiência na cobertura de saúde, especializou-se no segmento de família, com foco em gravidez e maternidade.
Todo mundo que acompanha a vida das celebridades parou para ver (e se encantar) com a primeira filha da atriz Tatá Werneck. A pequena Clara Maria nasceu na quarta-feira (23) em uma cesárea. A uma colunista, Tatá afirmou que o parto cirúrgico foi feito devido a ela ter desenvolvido diabetes gestacional.
"Eu fiquei com aquela diabetes [diabetes gestacional] e tive que fazer", disse a atriz à coluna de Patrícia Kogut.
Apesar de ser uma complicação da gravidez que merece atenção, a diabetes por si só não pede que o parto seja cesárea. É o que garante o ginecologista e obstetra Alberto Guimarães.
"No entanto, existem situações da doença que têm indicação de interromper a gestação ou propiciar a chegada do bebê. O que não significa necessariamente cesárea, mas também pode ser uma indução do trabalho de parto", detalhou o médico.
Nestes casos, os médicos devem considerar os prós e contras de cada opção naquele momento.
Segundo Alberto, é possível que haja desconforto respiratório do bebê que nasce de cesárea em uma paciente diabética, já que ela pode acontecer antes do pequeno estar completamente formado.
"Um risco da cesárea em mulheres com diabetes é a própria maturidade pulmonar do bebê, que é como se fosse um pouquinho retardada em relação a uma mãe não diabética", explicou.
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O que é diabetes gestacional
Diabetes gestacional é caracterizada por hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue) durante a gravidez. A condição ocorre em aproximadamente 4% de todas as gestações.
A doença raramente causa sintomas. Por isso, é preciso fazer exames periódicos durante toda a gravidez, principalmente entre as semanas 24 e 28. Entre os testes que indicam a diabetes gestacional, estão a glicemia de jejum e a curva glicêmica.
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