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As vacinas contra gripe começam a ser distribuídas na próxima segunda-feira, 23 de março, como uma iniciativa não só para prevenir contra influenza A e B, mas também como uma forma auxiliar na contenção da propagação do novo coronavírus pelo Brasil.
Isso porque os sintomas da COVID-19, doença causada pelo vírus, podem se confundir com os de gripe e atrapalhar na identificação, nos cuidados com o tratamento e também no enfrentamento contra a transmissão, segundo boletim oficial do Ministério da Saúde.
Importante lembrar que "as influenzas A e B são mais comuns que o novo coronavírus e a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe diminui a situação endêmica dos vírus respiratórios no país", segundo explicou o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, em coletiva.
Vacina para gripe: quem toma?
É também por isso que, de acordo com Mandetta, a campanha de 2020, que possui cerca de 75 milhões de doses, será mais ampla e vai atender outros grupos além das pessoas acima de 60 anos.
Na primeira fase, serão vacinadas as gestantes, crianças até seis anos, mulheres até 45 dias após o parto e idosos, que estão mais vulneráveis aos vírus. O estado do Rio de Janeiro, inclusive, vai contar com um "drive thru" para os mais velhos.
Assim, eles não vão precisar sair do carro para receber a dose e vão evitar o contato social direto. Além disso, haverá ainda aplicação domiciliar em asilos e casas de repouso para os acamados e acima de 80 anos. Tudo com a intenção de diminuir a circulação de pessoas vulneráveis nos postos de saúde municipais.
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