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Com dois anos e 11 meses seu filho já tem uma rotina de sono noturno bem definida, mas as sonecas de tarde ainda são necessárias. De acordo com a pediatra do Grupo Prontobaby Patrícia Rezende, as crianças costumam tirar um cochilo a tarde até os 5 anos.
A médica afirma que a duração dessas sonecas pode variar entre uma ou duas horas. O importante é observar se elas estão sendo o suficiente para seu filho acordar bem disposto e também se não estão atrapalhando no sono noturno.
Manter a rotina da criança é importante, Patrícia recomenda que ela comece com um bom café da manhã e depois com uma brincadeira preferencialmente ao ar livre. A pediatra do Hospital Adventista Silvestre, Josineide Ramos, aponta que se deve estabelecer uma rotina que inclua a escovação dos dentes, leitura de alguma história curta e sem aparelhos eletrônicos.
Reservar um horário na rotina da criança para atividades mais tranquilas também é fundamental, pois assim ela pode ter um período mais calmo para relaxar. Josineide afirma que esse momento irá proporcionar bem-estar à criança, além de aumentar sua concentração.
Para Patrícia, é importante ir desacelerando as atividades no final do dia para ajudar a criança na transição do sono. Os pais podem desligar os eletrônicos, evitar barulhos altos e diminuir a iluminação da casa.
Josineide Ramos aponta que o banho pode ser programado para esse horário, o que pode ajudar a criança a relaxar. No entanto, o mais importante é que a hora de ir para a cama seja sempre a mesma, assim como a hora de despertar pela manhã e sempre buscando não deixar que a criança adormeça em outros lugares que não seja a cama.
Nessa idade também é comum a criança ter pesadelos. Mas Patrícia aponta que é importante saber diferenciar o pesadelo do terror noturno. Este último costuma acontecer na primeira metade da noite.
Ao contrário do pesadelo, que a criança costuma acordar e se recordar do que aconteceu, no terror noturno a criança não chega a despertar e não guarda lembrança do ocorrido.
"Quando os dias são mais agitados, com experiências difíceis ou que tenham despertado medo é mais comum que as crianças tenham pesadelos. Devemos acalmar a criança, assegurá-las que foi só um sonho ruim e tentar mudar a rotina para evitar que isso se torne recorrente", finaliza Patrícia.