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14 de novembro é conhecido como o Dia Mundial do Diabetes, uma doença silenciosa e grave, que pode acontecer por dois motivos: devido à produção insuficiente de insulina pelo pâncreas (tipo 1) ou pela incapacidade da insulina em agir corretamente no organismo ou uma diminuição da produção (tipo 2), resultando no aumento de açúcar (glicose) no sangue1,2.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, 16,5 milhões brasileiros convivem com o diabetes1. Mas, apesar do número expressivo, 50% dos pacientes não têm o diagnóstico da doença, o que impacta no controle da taxa de açúcar do sangue, bem como na qualidade de vida do paciente2.
E a preocupação com a saúde das pessoas com diabetes é grande porque, quando as taxas de açúcar no sangue estão elevadas, outros órgãos podem ser afetados, aumentando, portanto, as chances do surgimento de doenças subjacentes comprometedoras, como a doença renal crônica2.
Diabetes x doença renal crônica: entenda a relação entre os quadros
Poucos pacientes com diabetes sabem, mas a doença pode levar ao comprometimento dos rins2, órgãos importantes para uma série de funções do organismo, como regulação da pressão sanguínea, eliminação de toxinas do sangue e controle dos líquidos do corpo.
Geralmente, a doença renal crônica acontece devido a outra quadro subjacente, como é o caso da diabetes2,3. Neste caso, as patologias estão relacionadas porque o açúcar em níveis aumentados pode ser capaz de causar lesões nos vasos sanguíneos que irrigam os órgãos, isto incluem os rins, acarretando em uma nefropatia diabética4. Além disso, determinados hábitos e quadros de saúde podem colaborar para o aparecimento da doença renal crônica3.
Em casos avançados, a perda da função renal pode resultar em complicações e acúmulo de toxinas levando o paciente a necessitar de um procedimento de diálise, seja ela diálise peritoneal ou hemodiálise5. Apesar de assustar, tanto a instalação de uma doença renal crônica quanto suas complicações podem ser prevenidas2.
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Como prevenir complicações?
Manter hábitos saudáveis é a melhor maneira de evitar o diabetes e a doença renal crônica evoluam e causem quadros mais graves. Além disso, os 10 primeiros anos após o diagnóstico do diabetes são fundamentais para evitar a doença renal6. Portanto, lembre-se de investir em cuidados como:
- Consultas regulares para avaliar a função renal e o nível de açúcar no sangue
- Controle do índice glicêmico
- Controle da pressão arterial
- Dieta sem excesso de carboidratos e ricos em açúcares
- Interrupção de hábitos nocivos, como o tabagismo
- Controle dos níveis das gorduras do sangue
- Prática de atividade físicas regulares
- Não utilize medicamentos que possam sobrecarregar os rins.
Além disso, é preciso conhecer os sinais que a doença renal pode gerar em pacientes com diabetes, que incluem: falta de apetite, fraqueza geral, náuseas, anemia, inchaço no corpo devido à retenção de água no organismo, aumento da pressão arterial. Esses sintomas acontecem devido o aumento dos níveis de creatinina e uréia no sangue3,6.
Caso algum dos casos já esteja em curso, é importante lembrar que existem tratamentos para controlá-los. Para isso, siga corretamente a orientação do seu médico, faça exames preventivos e adote um estilo de vida mais saudável.
Referências:
1 - Sociedade Brasileira de Diabetes. No Brasil, há mais de 16,5 milhões de pessoas com a doença e metade desconhece o diagnóstico. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/profissionais/noticias/690-no-brasil-ha-mais-de-16-5-milhoes-de-pessoas-com-a-doenca-e-metade-desconhece-o-diagnostico. Acesso em 13 de novembro de 2020.
6 - Sociedade Brasileira de Diabetes. Diabetes e Doença Renal Crônica. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/publico/artigos-sobre-diabetes/59-diabetes-e-doenca-renal-cronica#:~:text=A%20Doen%C3%A7a%20Renal%20Cr%C3%B4nica%20associada,o%20risco%20de%20morte%20prematura. Acesso em 13 de novembro de 2020.