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Morreu nesta quarta-feira (25) o ex-jogador de futebol Diego Armando Maradona, aos 60 anos. A informação foi confirmada pela imprensa argentina. Segundo o jornal Clarín, o ídolo sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua própria casa.
Ainda de acordo com a publicação, Maradona havia realizado uma delicada cirurgia cerebral no começo do mês devido a um hematoma subdural, que é o acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio, causado por uma pancada na cabeça.
Após o procedimento, o astro do futebol recebeu alta hospitalar no dia 12 de novembro e foi se recuperar em sua residência, localizada em Tigre, cidade na região norte de Buenos Aires, onde veio a falecer.
Hematoma subdural é perigoso?
Não se sabe ainda se a causa da morte de Maradona está relacionada de alguma forma com o problema que ele sofreu recentemente na cabeça. Na época, a imprensa local informou que o ex-jogador realizou a cirurgia e foi mantido no hospital por conta de um quadro de anemia e desidratação.
Geralmente, pessoas com hematoma subdural sentem sintomas como dores de cabeça, mudança de comportamento, letargia, tonturas, problema de visão, confusão, náuseas e vômitos, entre outros sinais neurológicos.
Algumas possíveis complicações desta condição são a perda de memória e problemas na fala, sendo que há casos em que a pessoa pode vir a óbito. O tratamento, em geral, depende da gravidade do hematoma, variando entre a observação do paciente, exames para avaliar o sangramento, até cirurgias para reduzir a pressão no cérebro.
De acordo com um levantamento do departamento de neurocirurgia da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, cerca de 50 a 90% das pessoas com hematoma subdural agudo morre devido à condição ou suas complicações. Entretanto, de 20 a 30% dos pacientes recuperam a função do cérebro completamente ou parcialmente após o quadro.