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A gestação é um período bastante delicado para a mulher e também para o bebê que está se formando no útero. Por isso, não são raros os questionamentos que envolvem a dieta e alimentação nesse período. Neste sentido, um dos assuntos mais pesquisados é sobre o consumo de bebidas alcoólicas pelas gestantes.
Por ter inúmeros benefícios para a saúde, quando consumido de forma moderada, muitas mamães se questionam se podem tomar vinho em algum momento da gravidez. Portanto, entenda a seguir o que dizem os especialistas sobre o consumo da bebida pelas gestantes.
Grávida pode tomar vinho?
A resposta é não. Apesar dos inúmeros estudos já realizados sobre o assunto, nenhum deles traçou com clareza qual é o limite para um consumo seguro de álcool durante a gravidez. Dessa forma, por conter um alto teor alcoólico, o vinho pode ser extremamente prejudicial para a gravidez e seu consumo é proibido.
"Quando falamos de gestação, os benefícios do vinho devem ser totalmente ignorados. A questão central é a presença de álcool na bebida", defende Jéssica Trafani, ginecologista, obstetra e mastologista.
Riscos do consumo de vinho na gravidez
Segundo Erika Kawano, ginecologista, obstetra e mastologista, os principais riscos do consumo de vinho durante a gravidez são:
- Aborto fetal
- Parto prematuro
- Alterações craniofaciais no bebê
- Danos ao desenvolvimento intelectual da criança, que podem aparecer apenas no final da infância ou início da adolescência.
Além desses fatores, o consumo de bebidas alcoólicas na gravidez pode causar uma doença chamada síndrome do alcoolismo fetal, responsável por causar déficit de crescimento e um grave atraso no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê.
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