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O Ministério da Saúde divulgou na segunda-feira, dia 26 de abril, uma nota em que anuncia a inclusão de grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) no grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19 independentemente de condições preexistentes. O informe foi feito ontem (27) por Franciele Francinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) do ministério.
No entanto, apesar da decisão, o governo federal ressaltou que as prioridades de vacinação continuam sendo gestantes com comorbidades, ou seja, aquelas que já tenham doenças preexistentes, como anunciado no dia 15 de março.
Segundo a coordenadora Franciele Francinato, uma nota técnica com as novas orientações foi enviada na segunda-feira aos secretários estaduais de Saúde. O comunicado do Ministério da Saúde também inclui a nova estratégia de vacinação para pessoas com deficiência permanente e pessoas com comorbidades, incluindo algumas doenças raras.
De acordo com o cronograma, a vacinação será dividida em duas etapas, priorizando a população de acordo com a idade e o maior risco de gravidade e óbito. As gestantes e puérperas, independentemente de comorbidades, estão inclusas na fase 2.
Desse modo, na fase 1, deverão ser vacinadas:
- pessoas com Síndrome de Down, independentemente da idade
- pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise), independentemente da idade
- gestantes e puérperas com comorbidades, independentemente da idade
- pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos
- pessoas com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos
A fase 2 do cronograma inclui:
- pessoas com comorbidades
- pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC
- gestantes e puérperas, independentemente de condições preexistentes
Conforme as orientações do Ministério da Saúde, a vacinação de gestantes poderá ocorrer em qualquer idade gestacional e a imunização também poderá ser realizada com qualquer vacina de plataforma de vírus inativado, vetor viral ou mRNA, respeitando devidamente os intervalos entre as doses.
No caso de mulheres puérperas, a recomendação é que o aleitamento materno não seja interrompido. A doação de leite materno também é permitida.
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