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Mesmo com a flexibilidade do uso de máscaras em algumas localidades do Brasil, uma boa parcela da população ainda não se sente segura para não usar a proteção. Segundo um estudo desenvolvido pela Hibou, empresa especializada em pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, 45% da população ainda prefere usar este equipamento de proteção tanto em ambientes abertos quanto fechados.
Do restante dos entrevistados, 26% disseram que continuam usando a máscara em ambientes fechados, enquanto 14% optam pelo uso apenas em ambientes fechados com aglomeração. Já 7% responderam que usam a máscara apenas no transporte público e/ou aéreo, enquanto 7% não usam o acessório em nenhuma ocasião. Por fim, 0,9% das pessoas afirmaram que nunca usaram máscara
O levantamento foi feito digitalmente e abordou 1280 pessoas de todo o país, no período de 23 e 24 de março deste ano. "No estudo, percebemos que ainda há uma boa parcela da população que tem mantido uso da máscara por não se sentir seguro", afirma Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.
Estados e municípios que já retiraram a desobrigatoriedade do uso de máscaras
Vale lembrar, porém, que nem todas as cidades brasileiras liberaram o uso das máscaras. Até o momento, 15 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, flexibilizaram as regras do uso do acessório. São eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
Sobre o assunto, a pesquisa levantou que 52% dos entrevistados afirmam que no local onde moram, a não obrigatoriedade de uso vale para qualquer ambiente, com exceção de transporte público e áreas de saúde.
Já 22% dizem que o uso não é obrigatório em ambientes fechados e abertos; 18% afirmam que liberaram apenas em ambientes abertos e 5% apontam que ainda há obrigatoriedade para vários locais, abertos e fechados. 2% responderam que não estão acompanhando as notícias sobre o assunto.
Passaporte da vacina
Além da flexibilização do uso das máscaras faciais de proteção, a pesquisa também pediu a opinião dos participantes a respeito do passaporte da vacina - documento que comprova que uma pessoa está com o esquema vacinal completo. Segundo o estudo, 28% da população acredita que não deve existir a obrigatoriedade de apresentá-lo em local algum.
Em contrapartida, 67% acreditam que vale apresentar o documento em shows, 63% em teatros, 62% em jogos de futebol, 55% no cinema, 51% em eventos corporativos, 50% bares e baladas, 42% em shoppings e 40% em restaurantes.
43% acreditam que os cuidados com a pandemia serão para sempre
O estudo também questionou qual é a expectativa dos entrevistados em relação ao fim da pandemia. 43% acreditam que os cuidados serão necessários para sempre e revelam sensação de conformismo. Já 22% têm esperança de que a disseminação do vírus vai acabar em breve.
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Por outro lado, 15% se dizem cansados e 11% angustiados por não saber como será o futuro, enquanto 8% já pararam de se preocupar com a COVID-19 e estão levando a vida como antes da pandemia.
Em relação ao isolamento social, 28% dos brasileiros já estão saindo normalmente. Para 40%, as saídas têm acontecido, porém com cuidados e maior flexibilidade do que em 2020 e 2021. Porém, 16% dos entrevistados saem pouco e tomam todos os cuidados necessários e 15% só saem em situações específicas e continuam mantendo o distanciamento social.
Em relação ao isolamento social, 28% dos brasileiros já estão saindo normalmente. Para 40%, as saídas têm acontecido, porém com cuidados e maior flexibilidade do que em 2020 e 2021. Porém, 16% dos entrevistados saem pouco e tomam todos os cuidados necessários e 15% só saem em situações específicas e continuam mantendo o distanciamento social.
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O fim da pandemia e o retorno às atividades cotidianas já está na mira dos brasileiros. Porém 41% ainda acredita que novas ondas podem acontecer com o aumento de casos. Já 33% acreditam que o período pandêmico está com os dias contados, enquanto 32% pensam que estamos longe do final da pandemia.