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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na segunda-feira (21), a ampliação do uso do medicamento remdesivir para uso pediátrico no tratamento da COVID-19. A decisão da Anvisa inclui bebês e crianças a partir de 28 dias com três quilos ou mais que apresentem um quadro de pneumonia e que necessitam do uso suplementar de oxigênio.
Além disso, o remédio pode ser indicado para crianças com menos de 40 quilos que não requerem administração suplementar de oxigênio, mas que possuem risco aumentado de progredir para um quadro grave de COVID-19.
O Remdesivir foi o primeiro medicamento a ser autorizado para o tratamento da COVID-19 no Brasil, em março de 2021. Na época, sua indicação era somente para pessoas hospitalizadas com quadro de pneumonia e que precisavam de suporte de oxigênio, desde que não precisassem de ventilação mecânica.
Anvisa também autoriza a venda de Paxlovid em farmácias
Também na segunda-feira (21), a Anvisa aprovou a venda de Paxlovid, outro medicamento para o tratamento de COVID-19, em farmácias do Brasil. O remédio é composto de dois antivirais: o nirmatrelvir e o ritonavir. Quando combinados, eles bloqueiam uma enzima que o coronavírus precisa para se replicar no corpo.
O medicamento foi desenvolvido pela Pfizer e já tinha sido aprovado para uso emergencial em março deste ano. Para a compra do Paxlovid, será necessário apresentar uma receita médica. O uso do medicamento é indicado somente para adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para COVID-19 grave.
Segundo a Anvisa, a decisão foi tomada levando em consideração a venda do produto no mercado privado de outros países, como Estados Unidos e Canadá, onde há aprovação de autoridades internacionais de referência. A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com o aumento dos casos de COVID-19 em decorrência das novas subvariantes da Ômicron em circulação.