Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
A marca estadunidense MyONE lançou no mercado uma linha com 52 tamanhos de camisinhas. São dez opções de comprimento e nove medidas de largura que se combinam, proporcionando mais de 50 dimensões variadas.
Intitulada Perfect Fit, a categoria conta com um website que disponibiliza ao cliente um guia com escala, um passo a passo de como obter suas medidas e outras orientações para encontrar o ajuste ideal. De acordo com as informações da página, os preservativos são produzidos com a tecnologia Sensatex®, que proporciona um látex mais macio, hiperfino e extralubrificado.
Apesar de estar no exterior, a empresa envia os produtos ao Brasil e garante discrição na entrega da mercadoria, que chega ao consumidor em uma embalagem feita em papel 100% reciclável. Estão à venda pacotes com 12 e 36 unidades, que custam $17.99 e $29.49 respectivamente.
Procurada pelo MinhaVida, a marca revelou que tem planos de expandir os seus negócios para o território nacional no próximo ano.
“Estamos sempre em busca de novos distribuidores e parceiros para que possamos levar a MyONE a mais países. Como os preservativos são classificados como dispositivos médicos, existem várias regulamentações para a importação por país. O nosso objetivo é lançar o MyONE no Brasil em 2024”, declarou a empresa.
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Preservativo para sexo anal
A marca também está por trás de uma camisinha especifica para o sexo anal, e não apenas vaginal, a ser aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), autoridade sanitária dos Estados Unidos. Com o aval, foi permitido à empresa adicionar a prática como um dos usos pretendidos do produto.
Para essa liberação, foi desenvolvido um ensaio clínico, publicado na eClinicalMedicine, com um grupo de 252 homens, com idades entre 18 a 54 anos, que têm relações sexuais com homens, e outro grupo com as mesmas caractertisticas, mas que se relaciona com mulheres.
A analise apresentou uma taxa de falha de 0,68% para sexo anal e 1,89% para sexo vaginal. Os dados superaram as expectativas estabelecidas pela FDA, que estipulou uma taxa de 5% para falhas. Desta forma, o preservativo é o primeiro no mundo a ser propriamente direcionado para a prática.