Sérgio Gama é médico ortopedista, membro da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), mestre em ortopedi...
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A força de preensão manual envolve a potência e a capacidade das mãos de realizarem tarefas que pedem por esforço corporal. Para entender o nível de cada indivíduo, é aplicado o teste de preensão manual.
Sergio Gama, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, explica que o teste serve para avaliar a força e a vitalidade dos músculos do punho e da mão. Isso ajuda a identificar uma série de complicações médicas que afetam diferentes partes do corpo.
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Para que serve?
O teste de preensão manual serve para analisar diversos aspectos corporais. Entre eles, está o acompanhamento em processos de reabilitação, avaliando a recuperação e a capacidade dos pacientes durante o tratamento.
Outro ponto importante observado pelo teste é a capacidade funcional de pessoas idosas. Com o passar do tempo, é natural que a força corporal seja regredida, já que há perda de massa muscular. Assim, a preensão manual ajuda a entender o quanto essas alterações podem afetar a realização de atividades básicas do dia a dia.
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De acordo com Sergio, o teste também pode ser utilizado para avaliar outros aspectos:
- Estado nutricional;
- Doenças neurológicas;
- Problemas ortopédicos.
Como é feito?
A avaliação da preensão manual é feita com o uso de aparelhos. “É um teste barato e fácil de realizar. Precisamos de um dinamômetro ou JAMAR, que são duas barras de aço paralelas que devem ser apertadas entre si para que possamos medir a intensidade da força”, explica Sergio.
Segundo o especialista, o teste pode ser aplicado em indivíduos de qualquer idade. No geral, a força de preensão é maior em pessoas do sexo biológico masculino (principalmente entre os 25 e 45 anos) e na mão dominante.
Além do gênero, outras características são levadas em consideração para a interpretação do resultado obtido pelo teste, como idade e histórico médico. Assim, seguindo a particularidade de cada paciente, é determinada a necessidade médica.