É formada emTerapia Cognitivo Comportamental, Uniad - Unifesp, 2015. É Especialista em Psicopatologia (Saúde Mental) e D...
iRedatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iA ansiedade pré-parto é uma condição que envolve apreensão e preocupações excessivas relacionadas ao parto iminente. Segundo a psicóloga Tatiane de Paula Souza, pode ocorrer devido a uma combinação de fatores emocionais, hormonais e expectativas associadas ao processo de dar à luz.
“Muitas vezes, essa ansiedade é resultado de preocupações intensificadas pela expectativa do desconhecido. Além disso, questões sobre a capacidade materna, o parto em si e as mudanças iminentes na vida também podem contribuir para o quadro”, explica a especialista.
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Afinal, como lidar com a ansiedade pré-parto?
Os sintomas mais comuns da ansiedade pré-parto consistem em insônia, irritabilidade, preocupações incessantes sobre o parto e o bem-estar do bebê, além de tensão muscular e, em casos mais graves, ataques de pânico.
Todos estes sintomas refletem a carga emocional relacionada à transição para a maternidade e, para lidar com eles, o processo psicoterapêutico pode ser uma boa solução.
“Insônia, irritabilidade e preocupações excessivas, por exemplo, são manifestações de ansiedade. O processo psicoterapêutico visa identificar as raízes desses sintomas e trabalhar com a paciente para desenvolver mecanismos de enfrentamento dos comportamentos disfuncionais para padrões de comportamentos mais estruturados e mais saudáveis”, comenta a psicóloga.
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Além disso, outras técnicas podem ajudar, como:
- Adotar práticas de relaxamento, como a meditação mildfuness e yoga
- Estabelecer uma rotina de sono consistente
- Contar com uma rede de apoio familiar
- Explorar técnicas de respiração
Todas elas podem ajudar a alcançar o equilíbrio emocional e impactam positivamente no processo e no trabalho de parto.
“Envolvimento emocional, empatia e comunicação aberta são fundamentais para criar um ambiente de suporte emocional. A terapia familiar pode ajudar a fortalecer esses laços, fornecendo estratégias para expressar e gerenciar emoções” finaliza a especialista.
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