Médica ginecologista com Graduação pela Universidade Federal Fluminense e Pós-Graduação em Nutrologia e Prática Ortomole...
iRedatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iOs lubrificantes íntimos ajudam a reduzir desconfortos durante a relação sexual, facilitando a penetração e prevenindo ferimentos. No entanto, nem todos são seguros. Segundo a ginecologista Suzana Lessa, é importante buscar alternativas formuladas com ingredientes suaves e naturais para garantir conforto e segurança.
“Existem no mercado diversos lubrificantes vaginais seguros e com ingredientes naturais, livres de petrolatos e parabenos. São produtos à base de ácido hialurônico, extratos e óleos vegetais naturais. É importante escolher produtos íntimos recomendados por ginecologistas por se tratar de uma região altamente sensível a alergias e irritações”, explica a especialista.
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O que funciona como lubrificante caseiro?
Ao optar por alternativas naturais, o cuidado precisa ser redobrado. Entre as opções caseiras, segundo a médica, o óleo de coco é o campeão, pois possui pH próximo ao da vagina, promove hidratação da mucosa vaginal e ainda tem ação antibacteriana e antifúngica.
“O óleo de coco é um excelente hidratante vaginal, no entanto, deve-se ter cuidado com eventuais alergias e ao usar com camisinha de látex. Todo lubrificante à base de óleo, incluindo vaselina e óleo mineral, pode danificar o látex do preservativo, reduzindo sua eficácia”, pontua a ginecologista.
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O que não usar de jeito nenhum?
Não é recomendado usar azeite de oliva, óleo de cozinha, manteiga, hidratantes corporais e até mesmo saliva. Conforme a médica, óleos e hidratantes não específicos para a vagina podem alterar o pH e o microbioma vaginal, facilitando infecções.
“Dependendo do óleo, pode até se formar uma película difícil de ser retirada. Além disso, hidratantes corporais não possuem pH e ingredientes adequados para a área de mucosa, podendo causar alergias”, alerta Suzana.
Embora comum e acessível, a saliva não é indicada como lubrificante vaginal, pois além de ter pouca ação lubrificante, também pode alterar o pH da região e ainda causar modificação do microbioma, dando espaço a infecções bacterianas, como vaginoses, e fúngicas, como candidíase.
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