Neurocirurgião (CRM SC 12148/RQE 9242) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com especialização pelo Hospit...
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Neste domingo (19), o ator Tony Ramos, de 75 anos, foi submetido a uma nova cirurgia ao apresentar novos hematomas intracranianos. De acordo com o boletim médico divulgado, Tony “encontra-se bem, acordado e respirando sem o auxílio de aparelhos”.
“O Hospital Samaritano Botafogo informa que o ator Tony Ramos foi submetido a uma nova cirurgia pelo Dr. Paulo Niemeyer, na data de hoje (19/05), após apresentar distúrbios de coagulação que resultaram na formação de novos hematomas intracranianos. O paciente encontra-se bem, acordado e respirando sem o auxílio de aparelhos”, informa a nota.
Após passar mal na manhã da última quinta-feira (16), o artista deu entrada no Hospital Samaritano de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, onde realizou o primeiro procedimento cirúrgico para drenar um hematoma subdural, um tipo de sangramento intracraniano. No sábado (18), Tony Ramos apresentou melhora no quadro de saúde, recebeu alta da UTI e foi transferido para a unidade Semi-Intensiva.
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O que é hematoma subdural?
O hematoma subdural é o acúmulo de sangue no cérebro, na região entre o encéfalo e o crânio. A condição pode ser provocada por traumas na cabeça, uso de medicamentos anticoagulantes, envelhecimento e abuso de álcool.
“Quando a causa é uma queda, muitas vezes o paciente não apresenta sintomas imediatamente. Isso é chamado de intervalo lúcido. Eles desenvolvem sintomas dias depois”, explicou Wuilker Knoner, Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, em entrevista prévia ao MinhaVida.
Alguns dos sintomas do hematoma subdural que o paciente pode apresentar são:
- Dor de cabeça forte
- Náusea e vômito
- Confusão mental
- Dificuldade de equilíbrio
- Tontura
- Problemas de visão
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A drenagem do hematoma é a principal forma de tratamento da condição. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário uma cirurgia para reduzir a pressão do local. “Algumas pessoas sentem-se melhor algumas semanas após o tratamento, enquanto outras podem nunca se recuperar totalmente”, revelou o especialista.