Nutricionista e farmacêutica, pós graduada em Terapias Integrativas, especializada em modulação intestinal, psiquiatria...
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Quando é dia de organizar a caixinha de remédios, é comum encontrarmos alguns que já passaram do prazo de validade. É claro que eles devem ser descartados imediatamente, mas existe um problema corriqueiro: nem todo mundo sabe a maneira correta de fazer o descarte destes medicamentos.
Ao MinhaVida, Verônica Dias, nutricionista integrativa e farmacêutica do Instituto Nutrindo Ideais, explica que ao descartar remédios de forma inadequada, você pode colocar o meio ambiente e a saúde pública em risco. Entenda melhor a seguir!
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Os riscos de descartar medicamentos de forma incorreta
Entre os principais riscos do descarte incorreto de medicamentos, a especialista lista:
1 - Contaminação ambiental
“Medicamentos descartados no lixo comum ou no esgoto podem infiltrar-se no solo e alcançar lençóis freáticos, rios e lagos. Mesmo em pequenas concentrações, essas substâncias podem causar efeitos tóxicos em ecossistemas aquáticos. Estudos demonstram que resíduos de medicamentos também podem contaminar fontes de água potável, representando um risco crônico à saúde humana”.
2 - Desenvolvimento de resistência microbiana
“O descarte inadequado de antibióticos pode promover o surgimento de bactérias resistentes, tornando infecções mais difíceis de tratar e aumentando o risco de surtos de doenças resistentes a medicamentos”.
3 - Intoxicações e acidentes domésticos
“Medicamentos descartados no lixo podem ser ingeridos acidentalmente por crianças, animais de estimação ou pessoas vulneráveis, levando a intoxicações graves e, em alguns casos, fatais”.
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Medicamentos que exigem cuidados especiais no descarte
Verônica frisa que há certos medicamentos que exigem um cuidado maior no momento do descarte. São eles:
- Antibióticos e antivirais
- Hormônios e contraceptivos
- Quimioterápicos
- Analgésicos e anti-inflamatórios
- Psicotrópicos e controlados
Como descartar medicamentos da maneira certa?
A maneira correta de descartar medicamentos, evitando potenciais riscos, é bem simples: levá-los em pontos de coleta específicos, farmácias ou unidades de saúde. Conforme a especialista, esse é o método mais seguro possível.
“No Brasil, por exemplo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) incentiva o descarte correto através desses pontos, já que eles seguem a lei do descarte corretamente, realizada por empresas especializadas, que seguem todos os protocolos seguindo a RDC competente”.
Verônica destaca ainda a importância de manter os medicamentos separados de outros resíduos e, quando possível, mantidos em suas embalagens originais, pois isso facilita a identificação no ponto de descarte.
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