Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
O conceito de sucesso pode ser mal concebido em nossa mente e é por isso que podemos ser bem-sucedidos e felizes sem nos darmos conta disso. Para isso, listamos seis perguntas que você pode fazer a si e, se a resposta for “sim”, você certamente é mais bem-sucedido e feliz do que pensa.
Scott Mautz, especialista em liderança e desenvolvimento pessoal, destacou à CNBC que o verdadeiro sucesso exige introspecção. Assim, ao responder positivamente às questões a seguir, você poderá reconhecer e valorizar melhor suas conquistas e sua felicidade.
1. Você está tentando alcançar seus objetivos?
A primeira coisa é pensar sobre o que é sucesso, exclusivamente para você. Defina-o e esqueça o que os outros esperam ou o que é sucesso para as pessoas ao nosso redor, pois a única definição de sucesso de que você precisa é a sua.
Portanto, devemos estabelecer uma diferença entre nossos objetivos, os da sociedade e de nossa família ou amigos, porque talvez já tenhamos sucesso na busca de nossas metas, estando no lugar desejado – embora as pessoas ao nosso redor pensem o contrário.
Um exemplo claro é a mulher que decidiu não ter filhos, mas que se sente constantemente questionada pelas pessoas ao seu redor. Isso não a torna menos bem-sucedida do que a mulher que decidiu ter uma família grande, pois ela está atingindo suas metas e objetivos pessoais.
2. Você vive de acordo com seus valores?
Segundo Mautz, “as pequenas coisas que você faz todos os dias exemplificam quem você é”. Viver intencionalmente de acordo com seus valores demonstra que você é focado e disciplinado, e ambos são formas de sucesso.
Assim, por exemplo, se você for contra a guerra, mas contra seus valores, aceitar um emprego bem remunerado financiado por uma empresa que produz armas, certamente não será tão feliz ou bem-sucedido quanto seria se fosse fiel aos seus ideais.
Atualmente, um sinal de autenticidade, como viver de acordo com nossos valores, é certamente um indicador de sucesso pessoal.
3. Você valoriza o que já tem?
De acordo com Santiago Gascón Santos, PhD em Psicologia e professor de Psicologia da Universidade de Zaragoza, “a felicidade é observar, valorizar o que temos e tirar o máximo proveito disso. Não é uma busca, como as pessoas pensam, mas um encontro”. Portanto, a prática da gratidão pode, sem dúvida, nos aproximar da felicidade e representar um sinal de nosso sucesso.
Mautz concorda com a psicologia ao apontar que a felicidade e o sucesso vêm do fato de nos concentrarmos no que temos. Dessa forma, devemos esquecer a esteira hedônica que nos faz acreditar que nunca é suficiente, que nos leva a olhar para o próximo passo em vez de aproveitar o que estamos dando agora.
4. Você tem uma mentalidade de crescimento?
Essa pergunta, embora pareça simples e que todos nós responderíamos com um “sim”, deve nos forçar a olhar para dentro e pensar se temos a capacidade de aprender a superar sentimentos de inadequação ou de incapacidade diante de obstáculos.
Assim, podemos nos perguntar como reagimos a desafios, erros ou fracassos e, se encararmos os problemas como uma oportunidade real de melhorar, estaremos no caminho do sucesso.
5. Você estará preparado quando surgirem oportunidades?
De acordo com Mautz, o verdadeiro sucesso exige que você se apaixone pelo processo de aprimoramento e conquista, e não apenas pela conquista em si. Em outras palavras, não se trata apenas de alcançar, mas de ter as ferramentas certas para que, quando a oportunidade surgir, possamos aproveitá-la.
Por exemplo, se quisermos trabalhar em uma empresa internacional, aprender inglês deve ser uma das habilidades a serem alcançadas.
6. Você está trabalhando em sua vida?
Para responder “sim” a essa pergunta, podemos nos voltar para a roda da vida, uma ferramenta com a qual podemos descobrir visualmente onde estamos e para onde queremos ir.
Pensar se estamos realmente vivendo a vida que queremos viver e sendo a pessoa que queremos ser pode nos ajudar a responder a essa pergunta, e também a detectar padrões e hábitos inúteis em que caímos, nos dando a oportunidade de mudá-los.
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