Especialista em nutrição clínica e Terapeuta Nutricional comportamental.
Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Ao longo da vida, pessoas que menstruam passam por diversas alterações hormonais, sendo a menopausa uma das mais significativas. Nessa fase, os ovários deixam de produzir os hormônios estrogênio e progesterona, marcando assim, o fim da fase reprodutiva.
Alguns sintomas colaterais podem surgir como consequência da queda desses hormônios, como a perda de massa muscular. A alimentação pode ser utilizada como aliada para a reposição de proteínas e minimizar esse efeito.
Qual a quantidade diária de proteínas recomendada para quem está na menopausa?
De acordo com Priscila Reis, nutricionista do Instituto Nutrindo Ideais, a quantidade de proteínas que deve ser consumida diariamente por quem está na menopausa varia em cada caso, dependendo de fatores como peso e estilo de vida. Mas, de forma geral, a especialista explica que as recomendações podem funcionar da seguinte forma:
- Pacientes sedentárias: 0,8 a 1,0 g de proteína por kg de peso corporal
- Pacientes ativas ou em perda de massa muscular: 1,2 a 2,0 g de proteína por kg de peso corporal
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A nutricionista ressalta que a meta estipulada deve ser atingida adequações na alimentação, sendo a suplementação indicada apenas em casos como restrições alimentares. “O ideal é priorizar alimentos ricos em proteínas (carnes magras, peixes, ovos, laticínios, leguminosas) e usar suplementos, como whey protein ou proteína vegetal, apenas para complementar a dieta com orientação profissional”, afirma.
Quais os benefícios da proteína na menopausa?
O consumo de proteínas regularmente durante a menopausa pode promover benefícios como:
- Preservação da massa muscular e manutenção dos músculos
- Fortalecimento ósseo e menor risco de osteoporose
- Maiores períodos de saciedade, ajudando no controle do peso
- Estimulo ao metabolismo
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