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iO apêndice é um órgão pequeno, em forma de tubo, ligado à primeira parte do intestino grosso ou cólon, localizado no abdômen inferior direito. A apendicite é causada por uma obstrução neste órgão, que leva a um aumento da pressão, problemas com o fluxo sanguíneo e inflamação. Se o bloqueio não for tratado, o apêndice pode se romper e espalhar a infecção pelo corpo. Os sintomas de apendicite podem incluir dor e inchaço no abdômen, perda de apetite, náuseas e vômitos, constipação ou diarreia, incapacidade de eliminar gases e febre ligeira.
Nem todos estes sintomas se apresentam de uma vez, mas a apendicite é considerada uma emergência médica. Qualquer um pode tê-la e o tratamento geralmente envolve a remoção do apêndice. A inflamação geralmente pode ocorrer por obstrução por fezes, um corpo estranho ou, em casos raros, um tumor.
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Sintomas
Os sintomas da apendicite variam e pode ser difícil de diagnosticá-la em crianças pequenas e idosos. Normalmente, o primeiro sintoma é a dor ao redor do umbigo (dor abdominal), que pode ser vaga, mas se tornar cada vez mais acentuada e grave.
À medida que aumenta a inflamação no apêndice e ele se rompe, a dor pode diminuir rapidamente havendo uma sensação de melhora. Mas, uma vez que infecta e inflama o revestimento da cavidade abdominal (uma condição chamada peritonite), há piora da dor e a pessoa fica mais doente. A dor abdominal pode se agravar ao caminhar ou tossir, portanto, manter-se quieto pode ser mais confortável, já que movimentos bruscos provocam dor. Mais tarde, os sintomas podem incluir: calafrios, constipação, diarreia, febre, perda de apetite, náuseas, tremores e vômitos.
Diagnóstico
"Se você tiver apendicite, sentirá que a dor aumenta quando o médico libera a pressão de repente, depois de pressionar suavemente a área inferior direita da barriga", explica o gastroenterologista Federico Garis. Se você tiver peritonite (estágio avançado da infecção), tocar nesta área da barriga pode causar um espasmo muscular.
Um exame retal pode revelar a inflamação, mas os médicos geralmente conseguem diagnosticar apendicite pela descrição dos sintomas, através de exames físicos e laboratoriais. Em alguns casos, formas de diagnóstico adicionais podem ser necessárias como: tomografia computadorizada do abdômen, ultrassonografia abdominal ou laparoscopia.
Tratamento
O apêndice ainda não foi associado a nenhuma função vital para o funcionamento do organismo. Por isso, os médicos nem pensam duas vezes em retirá-lo quando há alguma suspeita de problema. Na maioria dos casos, quando o diagnóstico foi dado antes da instalação de peritonite generalizada, a evolução é boa e, em poucos dias, o paciente estará recuperado. "Quando a cirurgia é feita antes de complicações como o rompimento do apêndice (e a disseminação da infecção), o paciente estará recuperado e sem sequelas em torno de 15 dias, devendo apenas evitar esforços físicos maiores que podem prejudicar a cicatrização", afirma o cirurgião geral Carlos Rubens Maciel.