Com o aumento da diversidade de alimentos, é preciso um conhecimento cada vez maior acerca do próprio comportamento alimentar. Comece observando suas ações a cada refeição, por exemplo: fazendo café da manhã sozinho(a), almoçando com um grupo de amigos e jantando com seu parceiro(a). Ou seja, se enxergue dentro da sociedade em que vive a cada momento.
Pense também nos aspectos físicos e biológicos que o compõem, como seu peso corporal e algumas preferências desenvolvidas. Agora, a partir de uma autoanálise, vamos ver alguns fatores envolvidos no processo de escolhas.
Sabor e valor nutritivo dos alimentos
Para cada ocasião, um tipo de alimento é escolhido. Comer fruta no café da manhã, assim como esperar o brigadeiro depois do bolo de aniversário, é um costume. O conhecimento do sabor e do valor nutritivo dos alimentos evocam combinações e composições que aprendemos a fazer desde criança. E repetimos durante nossa vida. Não vamos oferecer uma fruta depois de um bolo de aniversário, a vida nos ensinou que junto do bolo, vêm os docinhos de festa.
A composição nutricional de cada alimento é bem específica, por exemplo: arroz é rico em amido, a laranja é rica em vitamina C e um bolo de festa bem confeitado é rico em amido e gordura. Esses aspectos conferem ao alimento um sabor e uma textura.
Quando pensamos em cada comida comumente consumida, lembramos do sabor. E quando não conhecemos, podemos apresentar curiosidade de experimentar, ou repulsa, se for um alimento pouco tradicional.
Esses critérios devem ser levados em conta na hora de fazer substituições. Para aqueles que seguem uma dieta restritiva, com pouco açúcar e sal, por exemplo, a escolha dos adoçantes substitutos será levada em consideração.
Fome e saciedade
Os efeitos fisiológicos de cada momento, como a percepção da fome, saciedade, sede e apetite, mantem relação com nossas escolhas. Alguns estudos apontam que, quando estamos com fome, preferimos refeições tradicionais compostas por arroz, feijão, carne e salada. Mas quando estamos com pressa escolhemos refeições rápidas, como lanches.
Outra diferença está no peso de cada um. Pessoas magras têm a saciedade mais rápida do que pessoas com excesso de peso. Isto ocorre por mecanismos de regulação que liberam transmissores de acordo com a proporção de gordura corporal e sao responsáveis por controlar este mecanismo.
Preço e valor de mercado
Cada alimento, além do preço, tem seu valor de mercado. A concorrência cada vez maior fez com que os fabricantes agregassem um diferencial ao seu produto. Atualmente, vem crescendo o uso de produtos com mais cálcio e fibras e menos sal e gordura.
Esses fatores também importam na escolha dos alimentos, principalmente quando existe uma recomendação para o consumo ou moderação de determinadas substâncias.
Saiba mais: Refrigerantes "magros"
Perfil pessoal
Esses aspectos também influenciam nas escolhas dos alimentos. Aqueles que têm cuidado com a própria saúde, geralmente são os que dosam melhor os alimentos ricos em açúcares, gordura e sal. Já os que buscam o prazer costumam colocar o organismo em risco.
Conhecendo estes fatores, fica mais fácil observar nossas atitudes e perceber se há necessidade de mudanças. É hora de começar um processo interno de organização de pensamentos até chegar à ação. Boas escolhas!