Apresentação de Clindamin-C
Laboratório: Teuto
Princípios ativos: cloridrato de clindamicina
Cápsula 300mg
Embalagem contendo 16 cápsulas.
Composição de Clindamin-C
Cada cápsula contém:
cloridrato de clindamicina (equivalente a 300mg de clindamicina)............ 338,457mg
Excipientes q.s.p............ 1 cápsula
Excipientes: amido, talco, estearato de magnésio, dióxido de silício e croscarmelose sódica.
Para que serve Clindamin-C
Clindamin-C® é um antibiótico indicado no tratamento de diversas infecções, entre as quais infecções do trato respiratório superior e inferior, infecções da pele e tecidos moles, infecções da pelve e trato genital feminino e, ainda infecções dentárias.
Ação esperada de Clindamin-C
Ação do medicamento: Clindamin-C® é um antibiótico inibidor da síntese proteica bacteriana.
Contraindicações e riscos de Clindamin-C
CLINDAMIN-C® É CONTRAINDICADO A PACIENTES QUE JÁ APRESENTARAM HIPERSENSIBI L IDADE À CLINDAMICINA OU À LINCOMICINA OU A QUALQUER COMPONENTE DA FÓRMULA.
Precauções e Advertências de Clindamin-C
ADVERTÊNCIAS: A OCORRÊNCIA DE COLITE GRAVE, QUE PODE SER FATAL, TEM SIDO ASSOCIADA AO USO DA MAIORIA DOS ANTIBIÓTICOS, INCLUSIVE CLINDAMICINA. OS ESTUDOS INDICAM QUE UMA TOXINA PRODUZIDA PELA BACTÉRIA CLOSTRIDIUM DIFFICILE É A CAUSA PRINCIPAL DE COLITE ASSOCIADA À ANTIBIOTICOTERAPIA. ESSA PATOLOGIA TEM, EM GERAL, UM ESPECTRO CLÍNICO QUE VARIA DE DIARREIA AQUOSA LEVE ATÉ DIARREIA GRAVE E PERSISTENTE, LEUCOCITOSE, FEBRE E ESPASMOS ABDOMINAIS GRAVES POSSIVELMENTE ASSOCIADOS À PASSAGEM DE SANGUE E MUCO, QUE PODE EVOLUIR ATÉ PERITONITE, CHOQUE E MEGACÓLON TÓXICO. O DIAGNÓSTICO DE COLITE ASSOCIADA À ANTIBIOTICOTERAPIA É FEITO GERALMENTE ATRAVÉS DOS SINTOMAS CLÍNICOS E PODE SER CONFIRMADO PELA DEMONSTRAÇÃO ENDOSCÓPICA DE COLITE PSEUDOMEMBRANOSA. A PATOLOGIA PODE SER CONFIRMADA POR CULTURA DE FEZES PARA C. DIFFICILE E POR DETECÇÃO DA TOXINA NAS FEZES. A COLITE ASSOCIADA À ANTIBIOTICOTERAPIA PODE OCORRER DURANTE O PERÍODO DE ADMINISTRAÇÃO DO ANTIBIÓTICO OU MESMO 2 A 3 SEMANAS APÓS O TÉRMINO DO TRATAMENTO. CASOS LEVES PODEM RESPONDER À SIMPLES INTERRUPÇÃO DO ANTIBIÓTICO, OU AO TRATAMENTO COM COLESTIPOL (DOS E RECOMENDADA DE 5MG, TRÊS VEZES AO DIA) OU RESINA DE COLESTIRAMINA (DOSE RECOMENDADA DE 4MG, TRÊS VEZES AO DIA). CASOS GRAVES PODEM EXIGIR ADEQUADA SUPLEMENTAÇÃO DE LÍQUIDOS, ELETRÓLITOS E PROTEÍNAS E ADMINISTRAÇÃO DE VANCOMICINA NA DOSE DE 125 A 500MG, VIA ORAL, A CADA 6 HORAS POR 7-10 DIAS.
EVENTUAIS RECIDIVAS DEVEM SER TRATADAS COM VANCOMICINA; PORTANTO, SE OS DOIS FÁRMACOS FOREM UTILIZADOS CONCOMITANTEMENTE, É RECOMENDÁVEL ADMINISTRÁ-LOS EM HORÁRIOS DIFERENTES. UMA TERAPIA ALTERNATIVA PARA CASOS GRAVES É A BACITRACINA VIA ORAL 25.000UI QUATRO VEZES AO DIA POR 7-10 DIAS. DEVE-SE EVITAR FÁRMACOS QUE CAUSAM ESTASE DO INTESTINO, COMO A ATROPINA.
PRECAUÇÕES: CLINDAMIN-C® DEVE SER PRESCRITO COM CAUTELA A INDIVÍDUOS COM HISTÓRIA DE DOENÇA GASTRINTESTINAL, PARTICULARMENTE COLITE. CLINDAMIN-C®, COMO QUALQUER FÁRMACO, DEVE SER PRESCRITO COM CAUTELA A INDIVÍDUOS ATÓPICOS. A CLINDAMICINA NÃO DEVE SER USADA NO TRATAMENTO DA MENINGITE, POIS NÃO PENETRA ADEQUADAMENTE NO LÍQUIDO CÉREBRO-ESPINHAL.
A EXEMPLO DE OUTROS ANTIBIÓTICOS, DURANTE TERAPIA PROLONGADA, DEVEM SER REALIZADOS TESTES PERIÓDICOS DE FUNÇÃO HEPÁTICA E RENAL E CONTAGEM SANGUÍNEA. EM PACIENTES COM DOENÇA HEPÁTICA MODERADA OU GRAVE, DETECTOU-SE UM PROLONGAMENTO DA MEIA-VIDA DECLINDAMICINA, MAS UM ESTUDO FARMACOCINÉTICO MOSTROU QUE, QUANDO ADMINISTRADA A CADA 8 HORAS, RARAMENTE OCORRE ACÚMULO DO FÁRMACO. PORTANTO NÃO É NECESSÁRIA A REDUÇÃO DA DOSE NESSES PACIENTES. NÃO É NECESSÁRIA TAMBÉM A REDUÇÃO DA DOSE EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL . ENTRETANTO, DETERMINAÇÕES PERIÓDICAS DE ENZIMAS HEPÁTICAS DEVEM SER REALIZADAS QUANDO DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM DOENÇA HEPÁTICA GRAVE. ATÉ QUE SE DISPONHA DE EXPERIÊNCIA CLÍNICA ADICIONAL, NÃO É INDICADO O USO DE CLINDAMICINA EM RECÉM-NASCIDOS (CRIANÇAS COM MENOS DE UM MÊS).
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.
Interações medicamentosas de Clindamin-C
Foi demonstrado antagonismo in vitro entre a clindamicina e a eritromicina.
Devido ao possível significado clínico, os dois fármacos não devem ser administrados concomitantemente. Estudos demonstraram que a clindamicina apresenta propriedades de bloqueio neuromuscular que podem intensificar a ação de outros fármacos com atividade semelhante. Portanto,
Clindamin-C® deve ser usado com cautela em pacientes sob terapia com tais agentes.
Uso de Clindamin-C na gravidez e amamentação
Uso durante a gravidez e amamentação: Não há estudos adequados e bem controlados sobre o uso deste medicamento em mulheres grávidas.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica.
Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
Armazenamento, data de fabricação, prazo de validade e aspecto físico de Clindamin-C
Cuidados de conservação e uso: DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (VIDE CARTUCHO).
Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Aspecto físico: Cápsula gelatinosa de cor branca e azul.
Características Organolépticas: As cápsulas de Clindamin-C® não apresentam características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outras cápsulas.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Posologia, dosagem e instruções de uso de Clindamin-C
Modo de uso: Para evitar a possibilidade de irritação do esôfago, Clindamin-C® deve ser administrado com um copo cheio de água.
Posologia: A dose deve ser determinada pela gravidade da infecção, pelas condições do paciente e pela suscetibilidade do patógeno.
Adultos (via oral): A dose diária recomendada é de 900 - 1800mg, dividida em três ou quatro doses iguais.
Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o tratamento deverá continuar pelo menos durante dez dias, a fim de diminuir a possibilidade de febre reumática ou glomerulonefrite subsequente.
Em doença pélvica inflamatória (DIP), o tratamento é iniciado com 900mg de fosfato de clindamicina, por via intravenosa a cada 8 horas, concomitantemente a um antibiótico de espectro aeróbio Gram-negativo apropriado, como gentamicina 2,0mg/kg, administrado via IV, seguido de 1,5mg/kg a cada 8 horas em pacientes com função renal normal. O tratamento IV deve ser continuado por pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente.
Continua-se então o tratamento com Clindamin-C®, administrando-se 450mg a cada 6 horas até completar 10 - 14 dias de tratamento total.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Reações adversas de Clindamin-C
NOS ESTUDOS DE EFICÁCIA CLÍNICA, CLINDAMIN-C® FOI, GERALMENTE, BEM TOLERADO. FORAM RELATADAS AS SEGUINTES REAÇÕES ADVERSAS:
GASTRINTESTINAIS: DOR ABDOMINAL, NÁUSEA, VÔMITO, FEZES SOLTAS OCASIONAIS OU DIARREIA E ESOFAGITE.
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE: ERUPÇÕES CUTÂNEAS MORBILIFORMES GENERALIZADAS LEVES A MODERADAS FORAM AS REAÇÕES ADVERSAS MAIS FREQUENTEMENTE RELATADAS. RASH MACULOPAPULAR E URTICÁRIA TÊM SIDO OBSERVADOS DURANTE A TERAPIA. RAROS CASOS DE ERITEMA MULTIFORME, ALGUNS SEMELHANTES À SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON, TÊM SIDO ASSOCIADOS À CLINDAMICINA. FORAM OBSERVADOS POUCOS CASOS DE REAÇÕES ANAFILÁTICAS. NO CASO DE UMA REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE SÉRIA, O FÁRMACO DEVE SER SUSPENSO E OS AGENTES NORMALMENTE EMPREGADOS (ADRENALINA, CORTICOSTEROIDES, ANTI-HISTAMÍNICOS) DEVEM ESTAR DISPONÍVEIS PARA O TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA.
FÍGADO: ANORMALIDADES EM TESTES DE FUNÇÃO HEPÁTICA (ELEVAÇÕES DA FOSFATASE ALCALINA E TRANSAMINASE SÉRICA) E ICTERÍCIA.
PELE E MEMBRANAS MUCOSAS: PRURIDO, VAGINITE E RAROS CASOS DE DERMATITE ESFOLIATIVA E VESÍCULO-BOLHOSA.
HEMATOPOIÉTICAS: FORAM RELATADAS NEUTROPENIA TRANSITÓRIA (LEUCOPENIA) E EOSINOFILIA, AGANULOCITOSE E TROMBOCITOPENIA. ENTRETANTO, NÃO FOI ESTABELECIDA RELAÇÃO DIRETA ENTRE ESSES EFEITOS E A TERAPIA COM CLINDAMIN-C®.
Superdosagem de Clindamin-C
Conduta em caso de superdose: Observou-se mortalidade significativa quando administradas doses intravenosas de 855mg/kg em camundongos e quando administradas doses subcutâneas ou orais de aproximadamente 2618mg/kg em ratos. Foram observadas convulsões e depressão em camundongos. Hemodiálise e diálise peritonial não são meios eficazes para a eliminação do composto do sangue, em casos de superdosagem. Em caso de superdosagem, empregar tratamento de suporte.
Nº do lote e data de fabricação: VIDE CARTUCHO
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO nº 2.659
M.S. no 1.0370.0269
LABORATÓRIO
TEUTO BRASILEIRO S/A
CNPJ - 17.159.229/0001-76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 - DAIA
CEP 75132-140 - Anápolis - GO
Indústria Brasileira
SAC teuto
0800621800
sac@teuto.com.br