Possui graduação em Medicina pela Escola Paulista de Medicina (1973) e doutorado em Faculdade de Medicina pela Faculdade...
iDepois do choque inicial que é comum no momento do diagnóstico de um câncer, é hora de se preparar para o tratamento. O especialista responsável pelo paciente indicará quais as melhores opções para o seu caso e dará início aos procedimentos, que podem envolver medicações orais, radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgias. Neste período, a presença de um acompanhante pode ser muito benéfica para o paciente e sucesso do seu tratamento.
Primeiro é importante entender que o tratamento oncológico é mais do que a consulta e os procedimentos realizados, ele deve ser encarado em conjunto com uma alimentação equilibrada e atividade física.
Justamente por ser algo que envolve um comprometimento do paciente fora do ambiente hospitalar ou clinico, o acompanhante pode auxiliar neste momento. Ele também pode ajudar o paciente a reportar ao médico as intercorrências entre as consultas - o que pode influenciar nas escolhas do especialista acerca do andamento do tratamento.
Papel do acompanhante
O acompanhante deve ser um facilitador da relação do paciente com a equipe médica, e um observador e fiscalizador dos cuidados recomendados, bem como um auxiliar na manutenção da autoestima do paciente.
Ele não deve, jamais, mudar as condutas médicas e tampouco fazer recomendações ao paciente que não foram sugeridas pelo especialista.
Na minha experiência, a pessoa que conta com a presença do acompanhante se sente mais confiante, seguro e confortável perante o tratamento.
Caso a família/amigos não consigam suprir o paciente, principalmente no caso de idosos, ou demais pessoas com capacidade limitada de compreensão, locomoção ou autonomia em qualquer idade, pode ser uma solução contratar um cuidador - que auxiliaria o paciente neste processo.