Formado pela Faculdade de Medicina da USP (1984) e especialista em radioterapia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade...
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O que é Câncer?
Câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas.
Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de morte.
Causas
O câncer é causado por alterações (mutações) no interior das células. O DNA dentro de uma célula contém um conjunto de instruções que dizem à célula como crescer e se dividir —- de modo que erros nas instruções podem permitir que uma célula se torne cancerosa. A mutação do gene pode instruir uma célula saudável para:
- Permitir o crescimento rápido: a mutação do gene pode dizer uma célula para crescer e se dividem mais rapidamente. Isso cria muitas novas células com a mesma mutação
- Impedir que o crescimento celular seja interrompido: as células normais sabem quando parar de crescer, para que você tenha apenas o número certo de cada tipo de célula. As células cancerosas podem perder o controle que lhes dizem quando parar de crescer
- Cometer erros ao reparar erros do DNA: genes de reparo procuram erros no DNA de uma célula e fazem correções. Uma mutação nesse gene de reparo pode significar que outros erros não serão corrigidos, levando as células a se tornarem cancerosas.
Essas mutações são as mais comumente encontradas no câncer. Mas muitas outras mutações genéticas podem contribuir. Mutações genéticas podem ocorrer por vários motivos, por exemplo:
- Congênitas: você pode nascer com uma mutação genética que herdou dos pais. Este tipo de mutação é responsável por uma pequena porcentagem de cânceres
- Mutações genéticas que ocorrem após o nascimento: a maioria das mutações genéticas ocorre depois que você nasceu e não são herdadas. Um certo número de fatores pode causar mutações genéticas, como o tabagismo, radiação, exposição a vírus, produtos químicos causadores de câncer (carcinógenos), obesidade, hormônios, inflamação crônica e falta de exercício.
Mutações genéticas com que nascemos e aquelas que você adquire ao longo de sua vida podem trabalhar em conjunto para causar câncer. Por exemplo, se você herdou uma mutação genética que predispõe ao câncer, isso não significa que você terá câncer com certeza.
Em vez disso, você pode precisar de uma ou mais mutações genéticas que causam câncer. Sua mutação genética hereditária torna você mais vulnerável para o câncer que as outras pessoas quando expostas a um determinado fator de risco. Não está claro quantas mutações deve-se acumular para o câncer a se formar. É provável que isso varie entre os tipos de câncer.
Tipos
Existem diversos tipos de câncer. Ele pode se desenvolver em qualquer órgão ou tecido, como, por exemplo, o pulmão, o cólon, a mama, a pele, os ossos ou os tecidos neurais. Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes — condição conhecida como metástase.
Sintomas
Os sinais e sintomas causados pelo câncer variam dependendo de que parte do corpo é afetada. Alguns sinais e sintomas gerais, que não são específicos para o câncer e devem ser cruzados com outros fatores de risco, incluem:
- Fadiga
- Protuberância ou área de espessamento que pode ser sentida sob a pele
- Mudanças de peso, incluindo a perda não intencional ou ganho
- Alterações da pele, tais como amarelecimento, escurecimento ou vermelhidão da pele, feridas que não cicatrizam ou alterações moles
- Mudanças nos hábitos intestinais ou da bexiga
- Tosse persistente
- Dificuldade em engolir
- Rouquidão
- Indigestão persistente ou desconforto depois de comer
- Dor muscular ou nas articulações persistente e sem causa aparente
- Febre ou suores noturnos persistentes sem causa aparente.
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Diagnóstico
Assim como os sintomas, os exames para diagnosticas o câncer variam dependendo do tipo e da localização do tumor. Os testes mais comuns incluem:
- Biópsia do tumor
- Exames de sangue (que buscam por substâncias químicas como marcadores tumorais)
- Biópsia da medula óssea (para linfoma ou leucemia)
- Radiografia torácica
- Hemograma completo
- Tomografia computadorizada
- Ressonância magnética
-
Tomografia computadorizada
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A maioria dos cânceres é diagnosticada por meio de biópsia. Dependendo da localização do tumor, a biópsia pode ser um simples procedimento ou uma cirurgia complexa. A maioria dos pacientes com câncer passam por tomografias computadorizadas para determinar a localização e o tamanho exato do(s) tumor(es).
Recebendo o diagnóstico de câncer
É difícil de enfrentar o diagnóstico de câncer. Entretanto, será importante conversar sobre o tipo, o tamanho e a localização do câncer com seu médico quando você for diagnosticado. Também é aconselhável falar sobre as opções de tratamento, junto com os benefícios e riscos.
É uma boa ideia que alguém acompanhe você no consultório para ajudar a superar o diagnóstico. Se você não conseguir fazer perguntas após ouvir o diagnóstico, o acompanhante poderá fazê-las por você.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco de câncer incluem:
- Idade: o câncer pode levar décadas para se desenvolver. É por isso que a maioria das pessoas é diagnosticada com câncer aos 65 anos ou mais. Embora seja mais comum em adultos mais velhos, o câncer não é uma doença exclusivamente dessa faixa etária — ele pode ser diagnosticado em qualquer idade
- Hábitos de vida: certas escolhas de estilo de vida são conhecidas por aumentar o risco de câncer. Fumar, beber mais do que um drinque por dia (para mulheres de todas as idades e pessoas com mais de 65 anos) ou dois drinques por dia (para os homens com menos de 65 anos), a exposição excessiva ao sol ou queimaduras frequentes, obesidade e ter relações sexuais desprotegidas podem contribuir para o câncer
- Histórico familiar: apenas uma pequena parte dos cancros acontece devido a uma condição hereditária. Se o câncer é comum em sua família, é possível que as mutações estejam sendo passadas de uma geração para a seguinte. Você pode ser um candidato para o teste genético para ver se você tem mutações que podem aumentar o risco de certos tipos de câncer hereditário. Tenha em mente que ter uma mutação genética herdada não significa necessariamente que você vai ter câncer
- Condições de saúde: alguns problemas de saúde crônicos, como a colite ulcerativa, pode aumentar significativamente o risco de desenvolver certos tipos de câncer. Converse com seu médico sobre o seu risco. Outras doenças como HPV e hepatite B também podem aumentar esse risco
- Fatores ambientais: o ambiente ao seu redor pode conter substâncias químicas nocivas que podem aumentar o risco de câncer. Mesmo se você não fuma, você pode inalar o fumo passivo de pessoas que estão fumando. Produtos químicos em sua casa ou local de trabalho, como o amianto e o benzeno, também estão associados com um risco aumentado de câncer. A poluição excessiva também está relacionada com maiores chances de câncer.
Na consulta médica
Comece por ver um clínico geral se você tiver quaisquer sinais ou sintomas que você se preocupe. Se o seu médico suspeitar de câncer, você provavelmente vai ser encaminhado para um ou mais especialistas, tais como:
- Oncologistas
- Radioterapeutas
- Hematologistas
- Cirurgiões.
Como as consultas geralmente são muito curtas, é bom estar preparado. Aqui estão algumas informações que podem ajudar o médico a fazer o diagnóstico:
- Anote quaisquer sintomas que você está enfrentando, inclusive os que podem parecer sem relação com o motivo pelo qual você agendou o compromisso
- Anote as informações pessoais importantes, incluindo quaisquer tensões principais ou mudanças de vida recentes
- Anote sua história familiar sobre câncer. Se outros membros de sua família tiveram o diagnóstico de câncer, tome nota dos tipos, qual o grau de parentesco com você e com quantos anos cada pessoa foi diagnosticada
- Faça uma lista de todos os medicamentos, vitaminas ou suplementos que você está tomando
- Considere levar um membro da família ou amigo junto. Às vezes pode ser difícil de lembrar todas as informações fornecidas durante uma consulta. O acompanhante pode se lembrar de algo que você perdeu ou esqueceu.
Buscando ajuda médica
Faça uma consulta com seu médico se você tiver quaisquer sinais ou sintomas persistentes sem causa aparente. Se você não tem quaisquer sinais ou sintomas, mas está preocupado com o risco de câncer, converse sobre suas preocupações com o médico. Pergunte sobre quais exames e procedimentos de rastreio do câncer são apropriados para você.
Tratamento
Muitos tratamentos contra o câncer estão disponíveis. Suas opções de tratamento vão depender de vários fatores, como o tipo e estágio do câncer, sua saúde geral e as suas preferências. Juntos, você e seu médico podem medir os riscos e benefícios de cada tratamento do câncer para determinar o que é melhor para você. O tratamento do câncer têm diferentes objetivos:
- Cura: nesse caso, o objetivo do tratamento é alcançar uma cura para o câncer, permitindo que o paciente tenha uma vida normal. Isso pode ou não pode ser possível, dependendo da situação específica do paciente
- Tratamento primário: o objetivo de um tratamento primário é remover completamente o câncer do seu corpo ou matar as células cancerosas. Qualquer tratamento do câncer — como radioterapia ou quimioterapia — pode ser usado como primário para o câncer, mas o mais comum é a cirurgia. Se o câncer que você tiver responde bem à radioterapia ou quimioterapia, você pode receber uma dessas terapias como seu tratamento primário
- Tratamento adjuvante: o objetivo da terapia adjuvante é matar todas as células cancerosas que podem permanecer após o tratamento primário, a fim de reduzir a chance do câncer voltar. Qualquer tratamento do cancro pode ser utilizado como uma terapia adjuvante. Terapias adjuvantes comuns incluem quimioterapia, radioterapia e terapia hormonal
- Tratamento paliativo: eles podem ajudar a aliviar os efeitos colaterais do tratamento ou sinais e sintomas causados pelo cancro em si. Cirurgia, radiação, quimioterapia e terapia hormonal podem ser usados para aliviar os sinais e sintomas. Alguns medicamentos podem ser prescritos para aliviar sintomas como dor e falta de ar. O tratamento paliativo pode ser usado justamente com outros tratamentos destinados a curar o câncer.
Saiba mais: Conheça suplemento que pode ajudar a combater o câncer
Os médicos têm muitas ferramentas quando se trata de tratamento do câncer. As opções incluem:
- Cirurgia: o objetivo da cirurgia é remover o tumor mais uma margem de tecido que aparenta saudável - pois este já pode conter células malignas. Caso o tumor seja muito grande, a cirurgia pode reduzir boa parte do tumor, e o paciente depois recebe outros tratamentos, como radio ou quimioterapia
- Radioterapia: terapia que usa radiação ionizante no local do tumor. É muito utilizada para tumores que ainda não se espalharam e não tem metástases. A radioterapia também pode ser usada nos casos em que o câncer não pode ser retirado completamente com a cirurgia, ou quando se quer diminuir o risco de o câncer voltar a crescer após o procedimento
- Quimioterapia: o tratamento utiliza medicamentos orais ou intravenosos, com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes. A quimioterapia pode ser feita antes ou após a cirurgia, e o período de tratamento varia conforme o câncer e o paciente
- Hormonioterapia: tem como objetivo impedir a ação dos hormônios que fazem as células cancerígenas crescerem. A hormonioterapia, portanto, só poderá ser utilizada em pacientes que apresentam pelo menos um receptor hormonal para câncer. Essa terapia no geral é feita via oral, e as drogas agem bloqueando ou suprimindo os efeitos do hormônio sobre o órgão afetado
- Terapia alvo (imunoterapia): imunoterapia para o tratamento do câncer é, de uma forma bem simples, uma maneira de combater o problema utilizando o próprio sistema de defesa do corpo para atacar as células do câncer. Ela funciona apenas para alguns tipos de câncer, mas tem efeitos colaterais mais brandos que as outras terapias. Novas imunoterapias estão em fase de testes e outras ainda não foram aprovadas no Brasil. Conheça mais sobre imunoterapia.
Tem cura?
Os resultados do tratamento dependem do tipo de câncer e do paciente. Alguns cânceres podem ser curados, enquanto outros podem ser incuráveis, mas ainda sim passar por um bom tratamento. Alguns pacientes podem viver muitos anos com o câncer. Outros tumores são rápidos e fatais.
Prevenção
Alguns hábitos podem ajudar a prevenir o surgimento de câncer, como:
- Não fume: segundo estatísticas do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o tabagismo é a principal causa de câncer evitável no mundo. O cigarro carrega cerca de 4720 substâncias, sendo mais de 400 delas altamente cancerígenas. Algumas delas, como o benzeno, estão ligadas ao câncer de fígado e leucemia. Já o alcatrão está diretamente relacionado aos cânceres de pulmão, vias aéreas, brônquios e bexiga
- Não abuse de bebidas alcoólicas: o álcool aumenta a chance de desenvolvimento de alguns tumores, como intestino, esôfago e fígado. Mas o que mais se nota é que ele potencializa os efeitos do tabaco. Por potencializar os efeitos do cigarro, o risco de um tumor localizado nos órgãos afetados pelo fumo é muito maior
- Mantenha hábitos de sexo seguro: hoje, sabe-se que o papiloma vírus humano (HPV) é o principal responsável por alguns tipos de câncer como o câncer de colo do útero, vulva, pênis e orofaringe (garganta). Por isso, a importância de praticar sexo seguro e sempre com o uso da camisinha — até mesmo para o sexo oral
- Proteja-se da hepatite: o sexo seguro também evita os vírus da hepatite B (para a qual há vacina) e da hepatite C, ambos com potencial para levar ao câncer de fígado. O uso da camisinha, além de reduzir as chances de cânceres no sistema reprodutor e orofaringe, também pode proteger seu fígado. Isso porque a hepatite B também é sexualmente transmissível. Esse tipo de hepatite pode levar à cirrose e evoluir para um câncer do fígado. No caso da hepatite C, o contágio costuma acontecer por contato sanguíneo, mas ela é igualmente um fator de risco a esse tipo de câncer
- Alterações na dieta: o açúcar não tem relação direta com os diversos tipos de câncer, mas seu consumo em excesso pode aumentar a produção de citocina pós-inflamatória, que, em grande quantidade, aumenta as chances de câncer. Carne vermelha também deve ser consumida com moderação, devido aos seus possíveis elementos cancerígenas. O mesmo vale para o consumo de alimentos processados
- Use filtro solar: os raios UVA e UVB, emanados pelo sol, são os responsáveis pelas alterações celulares que levam ao câncer de pele. Por isso, proteger-se do sol é algo tão importante na luta contra o câncer. Além do protetor solar, que deve ter o mínimo de fator 20, é preferível tomar sol apenas antes das 10h e depois das 16h e não abrir mão de barreiras físicas, como chapéus, guarda-sol, bonés e óculos escuros
- Pratique atividades físicas: a prática de atividades físicas promove um bem geral ao organismo e também protege contra o câncer. Isso se deve graças à capacidade, em especial de exercícios aeróbicos, de diminuir a circulação das citocinas pró-inflamatórias em nosso organismo
- Mantenha-se atento à sua saúde: sabemos que o nosso corpo dá sinais quando algo não está certo. Isso também vale para casos de câncer. É importante que se preste atenção no corpo, pois só assim é possível notar a presença de algum caroço estranho, uma íngua, mancha na pele ou outro sinal. Ao sinal de algo fora do usual, um médico deve ser procurado
- Faça um check-up anual: é importante realizar todos os exames de diagnóstico precoce indicados pelo seu médico. Existe uma série de exames que são fundamentais na hora de detectar os diversos tipos de cânceres. Entre eles a mamografia, que deve ser feita a partir dos 50 anos para detectar o câncer de mama ou a coleta do PSA — exame de sangue que pode detectar câncer de próstata
Complicações possíveis
Câncer e seu tratamento podem causar várias complicações, incluindo:
- Dor: a dor pode ser causada pelo câncer ou por conta do tratamento para o câncer, embora nem todos sejam dolorosos. Medicamentos e outras abordagens podem efetivamente tratar a dor relacionada ao câncer
- Fadiga: a fadiga em pessoas com câncer tem muitas causas, mas que muitas vezes pode ser gerenciada. A fadiga associada a tratamentos de quimioterapia ou radioterapia é comum, mas é geralmente temporária
- Dificuldade para respirar: um câncer ou tratamento do câncer pode causar uma sensação de falta de ar. Medicamentos adicionais ou tratamentos podem trazer alívio
- Náusea: certos tipos de câncer e tratamentos de câncer pode causar náuseas. Seu médico pode, por vezes, prever se o seu tratamento pode causar náuseas. Medicamentos e outros tratamentos podem ajudar a prevenir ou lidar com náuseas
- Diarreia ou constipação: câncer e tratamento do câncer podem afetar seus intestinos e causar diarreia ou constipação
- Perda de peso: o câncer ou o tratamento do câncer pode causar perda de peso
- Alterações químicas em seu corpo: o câncer pode perturbar o equilíbrio químico normal em seu corpo e aumentar o risco de complicações graves. Sinais e sintomas de desequilíbrios químicos podem incluir sede excessiva, micção frequente, constipação e confusão
- Cérebro e problemas no sistema nervoso: o câncer pode pressionar os nervos próximos e causar dor e perda de função de uma parte do seu corpo. Um câncer que envolve o cérebro pode causar dores de cabeça e sintomas como fraqueza em um lado do seu corpo
- Metástase: com o avanço do cancro, ele pode se espalhar para outras partes do corpo. Para onde o câncer se espalha depende do tipo de câncer
- Recidiva: sobreviventes do câncer têm um risco de recorrência do tumor. Alguns tipos de câncer são mais propensos a se repetir do que outros. Pergunte ao médico sobre o que você pode fazer para reduzir o risco de recidiva do câncer. O médico pode elaborar um plano de cuidados de acompanhamento para você após o tratamento. Este plano pode incluir exames periódicos nos próximos meses ou anos após seu tratamento.
Referências
Revisado por: Ricardo Caponero, Coordenador do Centro Avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa (CATSM) do ?Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Gilberto de Castro Jr., oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp)
Anderson Arantes Silvestrini, oncologista da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)
Instituto Nacional do Câncer (INCA)