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Quando algo não está certo em nossa saúde, o corpo começa a dar alguns sinais de alerta. É preciso estar sempre atento as pequenas alterações, pois uma simples mudança no organismo pode mudar completamente a vida de uma pessoa.
A britânica Kari Cummins, de 35 anos, decidiu ir ao dermatologista depois que um volume começou a crescer em seu queixo, que ela pensou ser apenas cravo. Contudo, para sua surpresa o diagnóstico era outro: câncer de pele.
Após diversos exames, foi constato que aquela massa era na verdade um carcinoma de células escamosas da pele (Carcinoma espinocelular), uma forma de câncer que se desenvolve na camada exterior da pele.
"Eu sempre tive uma pele clara, então achei incomum aquele ponto. Eu pensei que era um cravo ou um tipo estranho de acne de adulto, porque nunca tinha visto algo assim", disse ao site "Metro".
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Para evitar que o câncer se espalhasse, Kari precisou remover o tumor e ficou com um buraco no queixo. "Se eu não tivesse removido agora, ele poderia ter crescido e afetado camadas mais internas do tecido, se espalhando para o corpo", afirmou.
Além disso, ela teve levar 35 pontos para remover o buraco deixado pela remoção do tumor. "Primeiro, eu me senti muito consciente de mim mesma, mas agora acho a cicatriz empoderadora e decidi compartilhar minha história na esperança de alertar os outros da importância de cuidar da pele", revelou.
Durante o relato, Kari comentou faz bronzeamento artificial desde os 20 anos, mas esse pode não ter sido o único causador da doença.
O que é carcinoma espinocelular?
O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma. Frequentemente, o carcinoma espinocelular cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais predominante em pacientes a partir da sexta ou sétima década de vida.
O carcinoma espinocelular se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa), ocorrendo em todas as etnias e com maior frequência no sexo masculino. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez. Ele apresenta maior capacidade de metástase do que o carcinoma basocelular.