Redatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iUm dia estressante, com trânsito, discussão no trabalho e muitas tarefas pendentes parece algo "normal" para a maioria das pessoas. É como se o estresse já fizesse parte do nosso estilo de vida, principalmente em grandes metrópoles. Viver constantemente estressado, porém, está longe de ser normal ou saudável para o seu corpo.
Em primeiro lugar, vale entender o que significa o estresse. Apesar de associarmos a palavra a um estado de nervosismo ou irritação, o estresse é muito mais do que isso. Trata-se de uma reação natural do organismo frente a uma situação de perigo ou tensão, com o objetivo de nos deixar em estado de alerta.
As pupilas dilatam, os batimentos cardíacos ficam acelerados e uma série de hormônios - como o cortisol - são liberados na corrente sanguínea. O estresse, portanto, envolve não só reações físicas, mas químicas também.
Com o tempo, porém, o estresse perdeu este conceito de "reação natural" e passou a designar algumas situações desagradáveis, como as que citamos no começo do texto. Mesmo assim, cada um pode ter uma visão diferente deste estado emocional, bem como reagir a ele com maior ou menor intensidade.
Abaixo, falamos melhor sobre os desdobramentos do estresse no organismo e como aliviá-los.
Quais são os sintomas do estresse?
Esbravejar e discutir não são, necessariamente, sintomas do estresse. A manifestação deste problema pode ser muito mais sutil e silenciosa do que isso. Tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça, distúrbios do sono, queda de cabelo, cansaço constante e imunidade baixa, por exemplo, são alguns sinais que costumam acompanhar altos níveis de estresse.
Outra parte do corpo que costuma ser muito afetada pelo estresse é o sistema gastrointestinal. Você já ouviu falar em dispepsia? Trata-se da dificuldade de digerir alimentos e está relacionada a sintomas como dor, queimação, azia, náuseas, estufamento e distensão abdominal. Pode lembrar também uma simples gastrite.
O que muita gente não sabe é que o estresse - ou até mesmo a ansiedade - pode levar à dispepsia e causar todos esses sintomas desconfortáveis. Nessas condições psicossociais, pode haver mudanças na secreção do suco gástrico e na motilidade intestinal, influenciadas pelos hormônios liberados pelo estresse.
Por isso, não é incomum que pessoas sob alto nível de estresse apresentem sintomas como queimação, azia, cólicas, gases, prisão de ventre e até diarreia. Quem sofre com refluxo gastroesofágico também pode perceber a piora do quadro após um dia muito estressante, por exemplo. Estar atento a esses desconfortos é fundamental para entender se o estresse está fora de controle e comprometendo a saúde e o bem-estar - físico e emocional.
Aliviando os sintomas
Sabemos que ficar completamente imune ao estresse não é lá uma tarefa muito simples. Muitas vezes, o próprio cotidiano nos leva a reagir aos eventos de forma impulsiva e agitada, com altas doses de estresse. Ainda assim, é muito importante fazer um esforço para tentar diminuir essa reação no dia a dia.
Praticar atividade física regularmente, cuidar da postura e controlar a respiração são algumas medidas que, em médio e longo prazo, podem ajudar a manter o estresse em níveis adequados, sem comprometer a saúde e a disposição. Aprender a enxergar o lado bom de tudo e rir mais também pode funcionar como um ótimo antídoto para o estresse.
Se, ainda assim, os desconfortos gastrointestinais atrapalharem, é possível contar com Buscoplex. O medicamento, de Natulab, é indicado para o tratamento de cólicas intestinais, estomacais, urinárias, das vias biliares e também menstruais. Ele tem ação antiespasmódica, agindo sobre as contrações dolorosas e aliviando o desconforto abdominal.
Mas atenção: se a dor abdominal forte persistir ou piorar e estiver associada a sintomas como febre, vômito, queda da pressão e outros, você deve interromper a medicação e buscar o seu médico.