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Atualizado em 22/12/2020
Declarado como pandemia, o novo coronavírus já possui mais de 77,5 milhões de casos confirmados no mundo de acordo com o hospital John Hopkins. Só no Brasil são pelo menos 7,2 milhões de pessoas contaminadas com o vírus até o momento, segundo o Ministério da Saúde.
Conforme artigo da revista científica Fapesp, o Brasil apresenta uma taxa de letalidade de 3% - um percentual que pode variar de 0,1 a 25%, dependendo de fatores como testagem, demografia e diversidade de acesso a serviços de saúde.
Entre pessoas acima de 60 anos, população que está no denominado grupo de risco para COVID-19, há maior chance de evolução para casos mais graves da doença, podendo até levar à morte.
O infectologista César Carranza Tamayo, do Hospital Anchieta, em Taguatinga-DF, afirma que, até o Segundo o infectologista César Carranza Tamayo, do Hospital Anchieta, em Taguatinga, a comunidade científica atribui a maior letalidade do vírus ao grupo com mais de 60 anos por essas pessoas apresentarem mais comorbidades, ou seja, doenças associadas, como doenças cardíacas, problemas respiratórios crônicos, diabetes, entre outras.mark{ background:red; color:white;} .infoBox{font-family:serif !important; text-align:center;} .tippy-content{width: 281px !important;} .tippy-tooltip.red-theme{background-color: red; font-weight: bold; color: #fff; box-shadow: 0 30px 90px -20px rgba(0,0,0,0.3), 0 0 1px #a2a9b1; padding: 20px; height: auto; border: solid white 5px;} .uhname{ color: #fff !important; font-family:Georgia, serif!important; font-size:20px !important; font-weight: 900 !important; margin:0px !important; padding:0px !important; text-transform: uppercase !important;} .uhtitle{color: #fff !important; font-family:Georgia, serif !important; font-size:16px; margin:0px; padding-top:3px; padding-bottom:10px; font-weight:600!important; opacity: 1 !important;} .uhbackground {color: #fff !important;font-weight: 400 !important;font-family:sans-serif !important; font-size:14px!important; margin: 0px!important;;} .infoBox a{text-decoration:underline; color: #fff !important; font-size:14px; padding-top:4px;} .uhwhite-line{width: 57px; height:3px; background-color:#fff; margin-left: 112px; margin-bottom: 16px; border-radius: 1px;}
Outra hipótese complementar é que essa parcela da população possui uma menor imunidade devido ao envelhecimento - um fenômeno chamado de imunossenescência.
Portanto, os idosos precisam tomar cuidados especiais durante esta pandemia e devem ser protegidos também por quem não se enquadra no grupo de risco. Confira quais medidas adotar para prevenir o novo coronavírus e como ajudar as pessoas mais velhas a se proteger.
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Coronavírus: cuidados para idosos
Como os idosos estão no grupo de risco para complicações devido ao COVID-19, eles devem seguir à risca as medidas preventivas indicadas pelos órgãos públicos. Entre elas estão:
- Usar máscara
- Manter o distanciamento social
- Evitar visitas ou contatos desnecessários com familiares idosos
- Cobrir boca e nariz com o braço e o cotovelo ao tossir ou espirrar
- Evitar utilizar lenços de tecido (apenas lenços descartáveis) para higiene nasal
- Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos sem antes higienizá-las
- Evitar aglomerações
- Evitar cumprimentos com beijos, abraços e apertos de mãos
- Evitar deslocamento e viagens desnecessárias
- Evitar compartilhar itens de uso pessoal (como talheres, copos, batons, pratos e outros)
- Evitar atividades em conjunto, como aulas de dança, exercícios em grupo, reuniões, missas, etc.
Idosos com comorbidades
Se o idoso contrair a COVID-19, é importante que ele seja monitorado de perto e que siga as recomendações médicas de tratamento, a fim de estabilizar a doença e evitar complicações. Se o paciente tiver doenças cardíacas, ele deve se atentar às comorbidades e mantê-las estabilizadas. mark{ background:red; color:white;} .infoBox{font-family:serif !important; text-align:center;} .tippy-content{width: 281px !important;} .tippy-tooltip.red-theme{background-color: red; font-weight: bold; color: #fff; box-shadow: 0 30px 90px -20px rgba(0,0,0,0.3), 0 0 1px #a2a9b1; padding: 20px; height: auto; border: solid white 5px;} .uhname{ color: #fff !important; font-family:Georgia, serif!important; font-size:20px !important; font-weight: 900 !important; margin:0px !important; padding:0px !important; text-transform: uppercase !important;} .uhtitle{color: #fff !important; font-family:Georgia, serif !important; font-size:16px; margin:0px; padding-top:3px; padding-bottom:10px; font-weight:600!important; opacity: 1 !important;} .uhbackground {color: #fff !important;font-weight: 400 !important;font-family:sans-serif !important; font-size:14px!important; margin: 0px!important;;} .infoBox a{text-decoration:underline; color: #fff !important; font-size:14px; padding-top:4px;} .uhwhite-line{width: 57px; height:3px; background-color:#fff; margin-left: 112px; margin-bottom: 16px; border-radius: 1px;}
Além disso, é importante que o idoso esteja com a carteira de vacinação em dia, principalmente contra infecções respiratórias - incluindo a vacina anual contra influenza (gripe) e contra pneumococo, que evita a pneumonia e outras infecções por essa bactéria.
Como a família pode ajudar
As famílias também devem prestar atenção aos cuidados especiais para evitar a transmissão do vírus aos idosos. O infectologista César Carranza Tamayo dá outras dicas para os familiares e pessoas que têm contato próximo com essas pessoas:
- Mantenha uma alimentação saudável e balanceada
- Beba água e mantenha-se hidratado
- Apoie a adesão ao tratamento, caso haja doenças associadas nessas pessoas.
Caso haja uma pessoa infectada pelo coronavírus na casa ou apresente sintomas de uma infecção respiratória, é importante que ela evite o contato direto com o idoso e que seja mantida em ambiente separado. Também deve evitar o compartilhamento de objetos e deve utilizar uma máscara protetora.
Como se prevenir do novo coronavírus
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