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O câncer de mama é o tipo de tumor que mais acomete mulheres no Brasil e no mundo, gerando uma taxa de mortalidade alta entre esse grupo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença acontecem por ano no mundo todo.
Esse tipo de tumor é considerado maligno, se desenvolvendo na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da região, que passam a se dividir descontroladamente. O diagnóstico pode ser dividido em diferentes categorias, levando em consideração se o tumor é ou não invasivo, seu estadio (extensão), entre outros fatores.
De acordo com dados levantados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), até o final de 2020, mais de 60 mil mulheres terão câncer de mama no país, totalizando 66.280 mil novos casos. A probabilidade do desenvolvimento da doença também foi estimada pela Sociedade Brasileira de Mastologia, que indicou que 1 em cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade.
Importância do diagnóstico precoce
Uma série de dados apontam que a maior probabilidade de cura acontece por meio do diagnóstico precoce: enquanto um tumor diagnosticado no estágio 0 ou 1 chega a ter mais 90% de chance de recuperação, um câncer de mama no estágio 3 ou 4 tem de 30 a 40% de chance de cura total.
Os sintomas do câncer de mama variam conforme o tamanho e estágio do tumor. A maioria dos tumores deste tipo, quando iniciais, não apresentam sinais claros. Caso o tumor já esteja perceptível ao toque do dedo, ele possui cerca de 1 cm³ - o que já é considerado uma lesão muito grande.
Dessa forma, é extremamente importante fazer os exames preventivos (como a mamografia) na idade adequada, antes do aparecimento deste e de qualquer outro sintoma da doença. A ressonância magnética e ecografia, além de exames de imagem, também são opções utilizadas para identificar uma alteração suspeita.