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Atualizada em 31/05/2021
Um estudo feito pelo governo do Reino Unido constatou que as vacinas Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford são "altamente efetivas" contra uma das variantes indianas do novo coronavírus.
A pesquisa, feita entre 5 de abril e 16 de maio, analisou quanto cada imunizante é capaz de reduzir casos sintomáticos de COVID-19 causados pelas variantes B.1.1.7, encontrada na Inglaterra, e a B.1.617.2, que teve início na Índia. Segundo os dados divulgados, uma única dose de ambas as vacinas promove 51% de proteção contra a cepa britânica, e 33% contra a indiana após três semanas de imunização.
Com a segunda dose da Pfizer, o nível de proteção apresentado contra a B.1.1.7 subiu para 91% duas semanas após a vacinação. Contra a variante B.1.617.2, a porcentagem aumentou para 88%. Já a fórmula da AstraZeneca apresentou 66% de efetividade contra a variante britânica e 60% contra a indiana - ambas, após duas semanas desde a aplicação da segunda dose do imunizante.
A análise ainda não obteve a revisão de outros cientistas, assim como não foi publicada em uma revista científica.
Variante indiana no Brasil
A variante indiana foi detectada pela primeira vez em território brasileiro no estado do Maranhão. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, seis casos de infecção pelo patogênico foram confirmados em tripulantes do navio Shandong da Zhi, vindo da África do Sul para a capital, São Luís.
Um dos infectados foi internado em um hospital da cidade, enquanto os demais ficaram em isolamento social na própria embarcação. Pessoas que tiveram contato com a tripulação estão sendo monitoradas de perto pelo governo.
Quais são as vacinas de COVID-19 usadas no Brasil?
Atualmente, o Brasil conta com quatro vacinas aprovadas para uso no país segundo a Sociedade Brasileira de Imunologia:
- Instituto Butantan/Sinovac (uso emergencial)
- Fiocruz/Universidade de Oxford/AstraZeneca (uso definitivo)
- Pfizer/BioNTech (uso definitivo)
- Janssen Pharmaceuticals/Johnson Johnson (uso emergencial)
Do total, três estão sendo usadas no país: as vacina Butantan/Sinovac, FioCruz/Astrazeneca e Pfizer. O imunizante da Janssen, embora tenha sido comprado pelo governo brasileiro, ainda não chegou e a previsão é que as doses desembarquem até o terceiro trimestre de 2021. Com isso, os quatro tipos de vacinas poderão ser usados concomitantemente já no segundo semestre deste ano.