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Uma pesquisa em andamento realizada pela London School of Tropical Medicine revela que os cães treinados pela instituição estão sendo capazes de detectar o novo coronavírus com até 88% de precisão.
Até o momento, seis cachorros foram utilizados para testar o método, identificando a presença do vírus através do faro em 200 amostras de meias e camisetas usadas por trabalhadores da área da saúde, além de pacientes que já haviam testado positivo para a COVID-19.
De acordo com os pesquisadores, os animais conseguiram detectar até mesmo casos assintomáticos e leves da doença, além de infecções causadas pela variante britânica do vírus.
Os testes também revelaram que a detecção ocorre de forma rápida e mais precisa do que alguns dos exames clínicos utilizados hoje em dia, como é o caso do fluxo lateral, também chamado de teste rápido.
Apesar de promissor, o método ainda precisa de mais tempo para ser avaliado, passando por revisões e aplicados no mundo real. Testes com cães farejadores também estão sendo analisados em outros países, como Chile, França e Alemanha.
Testes de COVID-19: quais são e quando são indicados?
A detecção precoce da COVID-19 é essencial para frear o avanço da disseminação do novo coronavírus no Brasil. No entanto, os primeiros sintomas da doença podem aparecer entre dois e 14 dias depois da contaminação. Por isso, para combater a propagação do vírus, além do distanciamento social, os testes de diagnóstico se tornaram ferramentas fundamentais.
As principais formas de detectar o coronavírus são:
- Teste Molecular (RT-PCR)
- Teste de antígenos
- Teste rápido de sorologia
- PCR-Lamp
- Teste rápido
Entenda mais sobre cada um dos testes aqui.