Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iOs laxantes são divididos em quatro grupos: os chamados formadores de bolo fecal, os emolientes, os estimulantes e os osmóticos. Independentemente do tipo, se utilizados de forma criteriosa, eles não fazem mal para a saúde. Mas o cenário muda quando o uso acontece de maneira abusiva, e a medicação pode, sim, afetar o organismo.
Por isso, é muito importante que a utilização de agentes laxativos seja de acordo com a necessidade ou até mesmo sintomas de constipação intestinal. Alguns laxantes, como o bisacodil, são OTC, ou seja, não precisam de prescrição médica - mas, caso o problema persista após o uso da medicação, o ideal é procurar algum médico especialista.
Efeitos do uso indiscriminado
O uso abusivo de laxantes pode causar diversos efeitos adversos na região intestinal, como inflamação reacional e alteração da pigmentação do cólon, deixando-o com uma coloração acastanhada, denominada de melanosis coli, que indica uma danificação crônica da mucosa.
Outros possíveis efeitos no organismo do uso inapropriado de laxantes são:
- Distensão abdominal
- Cólicas abdominais
- Náuseas
- Vômitos
- Desidratação.
Causas da prisão de ventre
Os laxantes são utilizados, principalmente, para acabar ou minimizar os sintomas da constipação intestinal. As causas para esse problema são diversas, como: falha alimentar, sedentarismo e não obedecer o ritmo natural do intestino.
Então, para prevenir a prisão de ventre, a recomendação é ingerir fibras regularmente, manter uma hidratação adequada e realizar uma reeducação de toilette - isto é, atender a necessidade de evacuar assim que o organismo sinalizar.
Existem alguns casos, porém, que a constipação intestinal é um sintoma de alguma outra complicação. Mudanças psicossomáticas, por exemplo, também podem afetar o intestino, principalmente em momentos de grande ansiedade. Tem ainda doenças como retocolite ulcerativa ou de Crohn, e câncer de intestino que possuem a mesma sintomatologia (a prisão de ventre), e exigem um complexo tratamento imediato.
Em casos específicos, como os citados acima, o melhor é procurar uma orientação médica para que o quadro seja investigado.