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Morreu na manhã desta quinta-feira (12) o ator Tarcísio Meira. Aos 85 anos, o artista faleceu em decorrência de complicações da COVID-19. A informação foi confirmada pela Rede Globo, emissora que Tarcísio trabalhava desde 1967.
O ator estava internado no hospital Albert Einstein com COVID-19 desde 6 de agosto. O quadro de Tarcísio era delicado e ele precisou ser entubado e passar uma hemodiálises contínuas.
Glória Menezes, esposa de Tarcísio, também contraiu COVID-19 e segue internada. A atriz de 86 anos apresentou sintomas leves da doença e, segundo o G1, se recupera bem com o auxílio de oxigênio nasal. Glória está em um quarto e, de acordo com a assessoria de imprensa da atriz ao jornal Extra, deve ter alta em breve.
Tarcísio deixa a esposa com quem era casado há quase 60 anos, o filho Tarcísio Filho e uma carreira de mais de seis décadas no teatro, cinema e televisão.
Tarcísio Meira e Glória Menezes tomaram vacina
Chamou a atenção o fato de Tarcísio e Glória terem sido vacinados com as duas doses da vacina da COVID-19 em março de 2021. É preciso lembrar, entretanto, que as vacinas não são infalíveis contra o coronavírus - assim como qualquer imunizante contra doenças.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunologia, as vacinas são seguras e eficazes. Mas ainda assim, para que o controle das mortes pelo vírus seja controlado, é preciso que a vacinação em massa aconteça.
"Mesmo com uma vacina que tenha eficácia de 95%, 5 em cada 100 pessoas não estarão protegidas. Para a imunização ser mais efetiva e voltarmos à nossa rotina normal, sem máscara ou isolamento, é necessário que haja vacinação em massa. Com a imunização de boa parte da população, há redução da circulação do vírus e temos uma imunidade comunitária; ou seja, é necessário ter ampla distribuição da vacina para termos proteção em base populacional", informa a SBI.
Neste momento, 52% da população brasileira tomou a primeira dose da vacina, segundo o consórcio de imprensa, e apenas 22% tomou as duas doses ou o imunizante de dose única - o que significa estar completamente imunizada contra o coronavírus.
A meta para o controle da pandemia, ainda de acordo com a SBI,, é que a vacinação atinja a faixa de 70% da população totalmente imunizada.