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Os antialérgicos têm um papel fundamental no tratamento de alergias, já que são capazes de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas alérgicas.
Eles também são conhecidos como anti-histamínicos. O nome deriva da histamina, uma substância liberada pelo corpo como uma espécie de resposta aos agentes alérgenos e que acaba provocando os conhecidos sintomas da alergia.
Assim, dentro do organismo, os antialérgicos têm a missão de dificultar a ligação entre a histamina e seus receptores para aliviar as reações alérgicas - que variam a partir da causa e podem incluir espirros, olhos lacrimejantes, coceira, coriza, obstrução nasal e erupções na pele.
Formas de uso
Para garantir a segurança do tratamento, o consumo de antialérgicos sempre deve ser feito sob recomendação e acompanhamento médico principalmente porque todo medicamento pode apresentar efeitos colaterais e contraindicações.
Crianças a partir dos dois anos e adultos podem utilizar o medicamento antes ou após o contato com alérgenos, porém gestantes e mulheres que amamentam, por exemplo, precisam evitá-lo.
A ação do remédio costuma ser rápida. Em geral, ela começa cerca de 30 minutos após a ingestão, enquanto seus efeitos podem durar até 24 horas dependendo das características de cada um.
O médico é o único profissional capaz de definir como e com qual frequência os antialérgicos podem ser tomados com segurança, avaliando se o foco do tratamento deve ser a prevenção ou o alívio dos sintomas. Em alguns casos, pode inclusive ser recomendado o uso contínuo do medicamento.
Efeitos colaterais
O acompanhamento de um especialista ganha ainda mais importância quando se lembra que todos os medicamentos podem apresentar efeitos colaterais. Entre os que os antialérgicos oferecem, estão a dor de cabeça, a boca seca e a perda de apetite.
A sonolência se manifesta apenas quando o tratamento envolve antialérgicos mais antigos, que, ao contrário dos modernos, agem diretamente no sistema nervoso central e prejudicam a realização de diversas tarefas diárias, como idas à escola ou ao trabalho.
Justamente por induzir o sono, as versões mais antigas do remédio podem até causar dependência após um longo período de consumo. As versões modernas não provocam esse efeito indesejável.
Tudo isso reforça a necessidade de consultar um médico diante do aparecimento de reações alérgicas para que possa ser confirmado o diagnóstico e iniciado o tratamento com segurança, visando a melhora na qualidade de vida da pessoa.