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As mulheres sofrem mais com o estresse e se sentem mais cansadas do que os homens. É o que revela uma nova pesquisa divulgada pelo site Minha Vida nesta quinta-feira (7), em comemoração especial ao Dia Mundial da Saúde.
Segundo o levantamento, do Webedia Life - Insights, 57% das mulheres ouvidas apontam que o estresse é algo que as faz muito mal e apenas 1% diz nunca ter sofrido com o quadro. Por outro lado, mais de 50% dos homens disseram que o estresse é algo normal e que faz parte da vida, enquanto 10% afirmaram que nunca sentiram o sintoma.
Além disso, a pesquisa também mostrou que as mulheres são mais afetadas pelo cansaço do que os participantes do sexo masculino: 51% das participantes apontam que gostariam de dormir mais ao acordar, enquanto 65% dos homens indicaram que as horas de sono são suficientes e que, geralmente, acordam descansados.
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Entre as condições de saúde que mais afetam os participantes, a ansiedade foi a mais votada, tanto por homens quanto por mulheres. Desses, os millennials (público entre 25 e 34 anos) são os que se sentem mais ansiosos (58%) - enquanto as pessoas com mais de 65 anos são as menos ansiosas (28%).
Além da ansiedade, o público masculino indicou sofrer mais com pressão alta (30%) e dor nas costas (27%). Essa última também se mostrou comum entre as mulheres, sendo a segunda opção mais votada (35%), seguida pelo estresse (32%).
O levantamento foi realizado de forma online entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022 e contou com a participação de 1.016 visitantes do Minha Vida. Dos participantes, 74% é do sexo feminino, 25% tem entre 55 e 64 anos, 25% de 45 a 54 anos e 20% entre 35 a 44 anos.
Conscientização no Dia Mundial da Saúde
O Dia Mundial da Saúde é comemorado anualmente no dia 7 de abril desde 1950, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu a data para que questões relacionadas à saúde sejam trabalhadas. Com o objetivo de conscientizar a população a respeito da qualidade de vida e dos diferentes fatores que afetam a saúde, o Minha Vida escolheu a ocasião para divulgar os resultados da sua pesquisa anual com a audiência.
"Há 16 anos temos a missão de informar e inspirar as pessoas a viver mais e melhor, e vimos no Dia Mundial da Saúde mais uma oportunidade de agir nesse sentido", explica Fernanda Benício, diretora-geral da Webedia Life. "Os insights da pesquisa são super interessantes para o público em geral e também para seguirmos produzindo conteúdo de forma aprofundada, empática e com credibilidade".
Novos hábitos adotados na pandemia
Outros dados apontados pela pesquisa dizem respeito especificamente à pandemia da COVID-19, que trouxe novos hábitos e reforçou comportamentos importantes em relação à saúde. Lavar as mãos regularmente foi a campeã de respostas sobre o que os entrevistados disseram fazer para ter mais saúde e bem-estar.
Inclusive, mais pessoas passaram a ter o hábito durante a pandemia. Isso porque, no levantamento feito em 2019, pouco antes do início da disseminação do coronavírus, 70% dos entrevistados marcaram o costume como primeira opção. Já em 2021, o percentual subiu para 85%.
Além disso, a pesquisa indicou que essa é uma preocupação que muda conforme a idade dos entrevistados: os maiores de 65 anos são os mais atentos ao hábito (94%), enquanto que os mais jovens, entre 18 e 34 anos, são os que menos se preocupam com isso (70%).
Outra tendência observada com a pandemia foi a compra de medicamentos pela internet. Em 2019, apenas 29% dos entrevistados tinham esse hábito. Em 2021, o número saltou para 41%.
Em relação às motivações para manter cuidados com a qualidade de vida, 85% dos participantes responderam que buscam envelhecer com saúde, 74% querem ter mais disposição e 56% buscam se manter em forma. Para os homens (50%), é mais importante manter uma vida sexual ativa para ter mais saúde e bem-estar do que para as mulheres (30%). Já o público feminino (44%) utiliza mais protetor solar do que os homens (9%).
Fake news e informações na internet
Quando o assunto é informação, mais de 90% dos entrevistados acreditam que há muitos dados falsos sobre saúde e bem-estar circulando na internet. Para fugir das fake news, 73% procuram se informar em sites confiáveis e especializados no tema, como é o caso do Minha Vida. Além disso, as mulheres (58%) pesquisam muito mais sobre sintomas na internet do que os homens (43%).
Segundo os participantes, as buscas sobre saúde fazem parte do momento da consulta médica (78%). Eles indicam que, antes ou depois de ir ao consultório, procuram esse tipo de informação na internet. Neste contexto, inclusive, mais de 45% disse já ter se auto diagnosticado sobre uma condição de saúde e 31% já se automedicou após pesquisas na web.
Por falar em consultas médicas, os homens participantes afirmaram terem consultado mais cardiologistas (53%), dentistas (53%) e oftalmologistas (50%) nos últimos 12 meses. Já entre as mulheres, os profissionais que se destacaram foram ginecologistas (66%), dentistas (52%) e clínicos gerais (49%).