Psicólogo clínico formado pelo Centro Universitário São Camilo, Pós-Graduado em Gerontologia, Sexualidade Humana, Mascul...
iRedatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iA fobia de altura, também chamada de acrofobia, é classificada como um transtorno de ansiedade específico e baseia-se em uma reação desproporcional diante de altitudes. Segundo o psicólogo Fábio Borba, esse medo irracional ocorre devido a uma disfunção na regulação cognitiva e emocional, levando a uma interpretação distorcida do ambiente elevado como ameaçador.
“Raízes em experiências passadas, como quedas anteriores, pequenos traumas relacionados a altura, testemunhar reações exageradas de pais, responsáveis ou pessoas próximas diante dessa condição, pode desencadear uma resposta de ansiedade na pessoa, criando associações negativas com a altitude”, explica o especialista.
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As manifestações clínicas da acrofobia incluem sinais tangíveis de tensão muscular e agitação, frequentemente acompanhados por ataques de pânico, sudorese excessiva e sensação de falta de ar.
Dicas para lidar com o medo de altura
Compreender essas origens é crucial para direcionar abordagens terapêuticas eficazes, permitindo uma desconstrução gradual e uma reintegração saudável em relação às alturas. Para o psicólogo, há algumas medidas que podem ajudar o paciente a lidar com o medo de altura, como:
- Não tentar evitar o medo e, sim, procurar aos poucos – dentro do seu limite de segurança – ir vencendo. Para isso, exponha-se gradualmente, iniciando do baixo para o alto
- Conversar com seus familiares, amigos e colegas sobre seu medo
- Cuidar dos pensamentos negativos e catastróficos. Quando a fobia disparar, faça respirações lentas e profundas para reduzir o índice cardíaco e se acalmar.
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Além disso, há algumas abordagens específicas que oferecem opções adaptadas para ajudar no tratamento individual da acrofobia, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), Terapia de Exposição e Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), que demonstram resultados promissores ao direcionar intervenções para desafiar padrões cognitivos, promover a exposição gradual e cultivar uma aceitação saudável desse medo.
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