Graduada em Psicologia pela Universidade Bandeirante de São Paulo (UNIBAN), Lizandra Arita é psicóloga institucional e c...
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iTDAH é a sigla para o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, uma condição que combina sintomas de desatenção, hiperatividade (inquietude motora) e impulsividade. Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDAD), de 5% a 8% da população mundial sofre com o transtorno, que costuma aparecer na infância.
Por ser tão comum, uma dúvida recorrente é sobre qual especialista em TDAH é responsável pelo tratamento. Vamos falar sobre isso e sobre como é feito o manejo da condição. Continue lendo!
Qual o especialista em TDAH?
Uma pessoa que suspeita de TDAH pode procurar, inicialmente, um psicólogo para uma análise pessoal e individual. “Nesse momento serão colhidas algumas informações para auxiliar na investigação. Caso necessário, a pessoa será encaminhada para um neuropsicólogo, que poderá indicar uma Avaliação Neuropsicológica”, explica Lizandra Arita, psicóloga da Clínica Mantelli.
Segundo ela, por meio dos resultados da avaliação, o neuropsicólogo encaminhará para um psiquiatra e para um neurologista para a confirmação e contribuição do diagnóstico. “Também será realizado o tratamento medicamentoso adequado neste momento. Mas vale ressaltar que, para um diagnóstico mais preciso, é importante o trabalho multidisciplinar de todos os profissionais”, fala a especialista.
Ela ainda esclarece: “Segundo a resolução de documentos psicológicos, de número 006 de 2019, do Conselho Federal de Psicologia, psicólogos são reconhecidos como competentes para realizar diagnósticos psicológicos”. Ou seja, o psicólogo é um especialista em TDAH que pode encaminhar o paciente para outras especialidades.
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Tratamento de TDAH, como é feito?
Em alguns casos pode ser indicado o tratamento de TDAH com medicamentos, usando aqueles com ação que ajuda a reduzir a hiperatividade, a controlar a impulsividade e a aumentar a concentração. Eles ajudam a aumentar e a equilibrar os níveis de neurotransmissores no cérebro, como dopamina e norepinefrina. Quando esses remédios não surtem efeito, os medicamentos para TDAH de ação não estimulante podem ser usados.
De qualquer forma, a escolha da terapia depende das necessidades individuais da pessoa com TDAH, bem como da gravidade dos sintomas e do impacto na vida diária. Em alguns casos, uma combinação de terapias pode ser recomendada. Por isso, é sempre aconselhável buscar a orientação de um profissional de saúde qualificado para determinar a melhor abordagem de tratamento.