Médica neurologista e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia
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Céline Dion, de 56 anos, enfrenta uma doença neurológica rara chamada Síndrome da Pessoa Rígida, que foi diagnosticada em dezembro de 2022. Desde então, a cantora canadense busca compartilhar com os seus fãs a evolução do seu quadro, que tem como principais sintomas os espasmos e a rigidez muscular.
Em “Eu Sou: Céline Dion”, documentário que acaba de ser lançado no Prime Video, é possível ver uma cena específica onde Céline sofre espasmos violentos que evoluem para uma convulsão que durou, aproximadamente, 50 minutos — apenas 5 entraram no longa.
Irene Taylor, diretora do filme, explicou que a cantora insistiu para que a gravação não fosse retirada da versão final do documentário e falou sobre a experiência de ter captado uma cena tão preocupante quanto essa.
“Estatisticamente, a probabilidade de isso acontecer enquanto minha câmera filmava é extraordinariamente rara. Ninguém esperava que isso acontecesse”.
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O que é Síndrome da Pessoa Rígida?
Considerada rara, a Síndrome da Pessoa Rígida é uma doença neurológica que atinge o sistema nervoso central e os músculos. Ao MinhaVida, Inara Taís de Almeida, neurologista e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, explicou que a síndrome que afeta Céline Dion tem causa autoimune.
“É uma condição em que o sistema imunológico ataca estruturas saudáveis do sistema nervoso. Muitas pessoas com essa doença produzem anticorpos que atacam uma enzima chamada GAD (Glutamato descarboxilase)”.
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Quais os sintomas da Síndrome da Pessoa Rígida?
Os principais sintomas da Síndrome da Pessoa Rígida, doença que acomete a cantora Céline Dion, são:
- Espasmos dolorosos
- Movimentos involuntários
- Rigidez muscular extrema
- Dificuldade de movimentação
- Dificuldade para engolir
- Dificuldade para respirar
Devido à rigidez muscular gerada pela doença, Céline não consegue mais cantar como antes. Em entrevista ao programa norte-americano Today, a cantora revelou que ao tentar cantar uma música, sente como se alguém estivesse “puxando sua laringe”. “Não dá para cantar alto ou baixo, é como um espasmo”, lamentou.
Apesar das dificuldades que envolvem muita dor e dificuldade de locomoção, Céline segue tentando diferentes tratamentos a fim de aliviar os sintomas característicos da doença, que ainda não tem cura.
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