Mestre em Enfermagem - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Enfermagem Obstétrica - Programa de Re...
iRedatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Na última terça-feira (16), Silvio Santos foi hospitalizado após ser diagnosticado com gripe H1N1. De acordo com um comunicado oficial enviado à imprensa pelo SBT, o apresentador de 93 anos está tratando os sintomas da doença e passa bem.
Também conhecida como gripe suína, a condição é provocada pelo vírus influenza H1N1, também chamada de influenza A. Seus sintomas são semelhantes aos da gripe comum, mas podem se manifestar com uma intensidade maior e evoluir para casos graves. Alguns dos sinais são tosse, febre, diarreia e mal-estar.
Devido a idade do apresentador, a doença demanda maiores cuidados, já que os idosos são considerados um dos grupos de risco da condição. Entenda mais!
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H1N1 pode matar idosos?
Sim, a gripe H1N1 pode ser fatal em idosos e outros pacientes do grupo de risco, que possuem maior propensão a desenvolver casos graves. “Em situações graves, a H1N1 pode resultar em complicações como pneumonia e insuficiência respiratória, podendo levar à morte”, afirma Darley Rodrigues, coordenador do curso de Enfermagem do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, campus Graças.
Quais são os riscos da H1N1 em idosos?
Por estarem propensos a desenvolver casos graves da doença, a gripe H1N1 em idosos pode evoluir e resultar nas seguintes complicações:
- Pneumonia
- Infecção bacteriana
- Convulsões
- Insuficiência respiratória grave
- Miocardite
- Insuficiência renal
- Falência múltipla de órgãos
Quem é considerado grupo de risco da H1N1?
São considerados grupos de risco da doença os seguintes pacientes>
- Idosos
- Gestantes
- Imunodeprimidos
- Portadores de doenças crônicas
- Profissionais da saúde
- Povos indígenas
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Além do cuidado com a transmissão da doença, por meio de secreções respiratórias e gotículas de saliva, a vacina contra a H1N1 é uma das formas de prevenção de contágio e evolução da doença. “É necessário estar vigilante com os grupos de risco e manter um acompanhamento rigoroso”, destaca Darley.