Formada em Psicologia há 23 anos pela Unifil, pós graduada em Obesidade e Transtornos Alimentares pela PUC-PR.Hipnoterap...
iNada é mais interessante do que uma nova notícia para emagrecer, e não faltam opções para alcançar esse fim e acabar com o terrível efeito sanfona que amedronta tantas pessoas com sobrepeso e obesidade no mundo. Nesse contexto da obesidade, vemos uma gama enorme de especialistas no assunto buscando alternativas eficazes para controlar a pandemia da obesidade, e muitos são os estudos sendo realizados.
Uma notícia recente sobre esse assunto é a liberação da medicação com o nome de Qnexa, um medicamento antiobesidade, liberado pelo FDA - agência americana de controle de alimentos e remédios- e fabricado pelo laboratório Vivus, ele teve a recomendação negada em julho de 2010 e recebeu nova chance no início deste ano, quando especialistas de um comitê interno consideraram seus benefícios maiores que os riscos para pessoas com doenças associadas ao aumento de peso.
Como toda medicação nova no mercado, essa traz uma luz e a chance de realizar o sonho de milhares de pessoas que buscam a saúde. Mas é importante o alerta de que nem sempre as opções que surgem no mercado se mostram eficaz para todas as pessoas, sendo importante a mudança de hábitos de vida, seja em busca do corpo magro, como em relação à saúde de forma global.
Nesse processo muitas situações estão correlacionadas, e sabemos o quanto fatores como comer em excesso e sem qualidade acabam sendo o que mais leva as pessoas a ganharem peso. As ofertas de comidas rápidas e práticas estão nos supermercados, nas lojas de fast-food, facilitando a vida de todos. Esses mesmos alimentos que não são adequados em termos de qualidade ganham espaço na vida da população, até porque o sabor atiça mais o desejo de consumi-las.
Quando nos alimentamos de forma errada e junto a esse aspecto ficamos ociosos, a obesidade ganha espaço, pois ingerimos muito mais do que gastamos em termos de energia, acumulando no corpo essas terríveis gorduras que nos deformam e nos levam ao desespero, baixa autoestima, depressão, busca de dietas milagrosas, chás, jejuns, de forma não orientada e inadequada, fortalecendo ainda mais o ciclo da obesidade.
Levanto a questão do porque entramos em ciclo vicioso de comer e nos acomodar, e uns dos fatores que mais prevalecem nas grandes cidades é o estresse do trânsito, do trabalho, não sobrando motivação suficiente para investir na segunda jornada, que é trabalhar o corpo. Muitos são os relatos de pessoas que, ao saírem do serviço, só querem ir para suas casa descansar, ou mesmo com outras atividades a serem cumpridas em seu lar, acabam sendo desestimuladas a abrir um outro espaço em suas agendas para cuidar de si mesmas.
Desta forma fica evidente que, apesar de surgirem novas alternativas para a perda ou controle do peso, precisamos nos conscientizar de que cuidar de nossas emoções, do corpo e da alimentação é um processo que deve ser realizado diariamente, independentemente do peso em si, pois estar magro não significa necessariamente estar saudável. Trabalhar na busca da prevenção da obesidade é mais produtivo do que ficar em busca de meios de remediá-la.
Cuidar do que é nosso maior patrimônio, que é nossa saúde, deve ser prioridade em nosso dia a dia, para, desta forma, mantermos o bom humor, a felicidade, o bem-estar.
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