Médico formado pela Universidade de São Paulo e cirurgião plástico pelo Serviço do Professor Ivo Pitanguy, o Dr. Alan La...
iA dismorfia é um transtorno psicológico que está relacionado com uma falsa percepção da própria imagem. É também conhecida como síndrome da distorção da imagem ou transtorno dismórfico. Os pacientes que sofrem desse distúrbio não possuem uma visão real sobre a sua imagem, caracterizando grande insatisfação com sua estética corporal e/ou facial.
No caso da relação entre a dismorfia e a cirurgia plástica, é importante entender que um dos fatores primordiais para o sucesso de uma cirurgia plástica é que o paciente tenha expectativas realistas quanto aos resultados. Por isso é fundamental que cirurgião e paciente conversem e entrem em sintonia em relação as expectativas.
Se o paciente apresenta expectativas não realistas, como no caso do transtorno dismórfico em que a pessoa possui uma visão distorcida da sua imagem, é contraindicado realizar qualquer cirurgia plástica estética, seja corporal ou facial. Pois expectativas não realistas podem levar ao insucesso da cirurgia e a insatisfação do paciente.
Dessa forma, é preciso que o cirurgião plástico avalie o paciente e as suas expectativas, se for detectado que o paciente possui o transtorno dismórfico ele não deve ser operado, e o médico deve encaminhá-lo para um tratamento especializado, com um psiquiatra e/ou psicólogo.
Sendo assim, pacientes que sofrem de dismorfia só podem realizar uma cirurgia plástica se já tiverem passado por tratamento psicológico e tiverem uma liberação do seu psicólogo ou psiquiatra.
Vale ressaltar, que cabe ao cirurgião plástico sempre conversar com o paciente e alinhar as expectativas quanto aos resultados, assim transtornos como a dismorfia são identificamos pelo médico logo nas primeiras consultas. A conversa entre paciente e médico é essencial para uma cirurgia plástica de sucesso.