Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Sabemos que para criar um filho é preciso dedicação, atenção, dinheiro, paciência e muito tempo disponível. E quando a família começa a aumentar, o estresse e cansaço serão multiplicados. No entanto, um estudo descobriu que os pais com quatro ou mais filhos estão mais satisfeitos do que aqueles com menos filhos porque eles gostam do caos que uma família grande é capaz de proporcionar.
A pesquisa foi conduzida por Bronwyn Harman, uma professora conferencista na Faculdade de Psicologia e Ciência Social da Universidade Edith Cowan, na Austrália, que entrevistou 950 pais, de diferentes estruturas familiares, ao longo de cinco anos.
Para análise, os participantes tiveram que preencher um questionário onde seria avaliado o grau de apoio social que a família recebia, o nível de satisfação em relação à vida, além de detalhes sobre a autoestima e autoconfiança.
Com base nas respostas, a pesquisadora criou um ranking para as diferentes categorias de pais. De acordo com a investigação, embora o senso comum diga que ter muitos filhos custe caro e cause estresse, as famílias com mais de quatro filhos são mais felizes e raramente ficam entediados.
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O estudo também descobriu que as crianças que viviam em famílias grandes também aprenderam a ser mais responsáveis, já que muitos ajudaram os pais cuidando dos irmãos mais jovens.
Além disso, a pesquisa mostrou que em segundo lugar entre as famílias mais felizes, ficaram os pais que se identificaram como gays, lésbicas ou transgêneros. Segundo Bronwyn Harman, o motivo para essa descoberta é que o grupo LGB luta muito para ter esses filhos, por isso são crianças muito desejas.
Os resultados também mostraram que casais do mesmo sexo foram considerados os mais capazes de lidar com as adversidades, sem se preocupar com a opinião dos outros a seu respeito.
Conforme a análise, o grupo com menor índice de satisfação familiar foi o formado por pais solteiros. Uma das explicações para isso é que eles têm mais dificuldades de conseguir tempo livre para cuidar dos filhos.
