Comunicamos nossas emoções, sentimentos e pensamentos o tempo todo, consciente ou inconsciente, através de palavras, gestos e olhares, sempre. Contamos histórias, relembramos fatos, perguntas, respondemos, interagimos com as pessoas de um modo ou de outro e "caminhamos" ao lado das palavras que escolhemos dizer ao nosso modo.
Quando expressamos uma ideia precisamos selecionar algumas palavras e isso gera emoção a nós e a quem escuta. Nem sempre somos precisos ao dizer o que pretendemos. Nossas articulações mentais podem dar margem a diversas e complicadas interpretação. Isso é normal e faz parte da comunicação
Mas existem pessoas que estão muito além da dificuldade normal para expor uma ideia. Há quem construa realmente uma distorção da expressão: chega a inventar, mentir, criar uma ideia, uma notícia, uma informação totalmente falsa. Hoje se fala muito nas "fakes news", que de um modo ou de outro trazem acesso, visualizações, curtidas e compartilhamento de conteúdo. Desse modo se vê claro que há uma intenção por trás do agir.
Mas o "mentiroso compulsivo" não é bem a pessoa que cria notícias falsas para ganhar atenção na internet. É um outro padrão de conduta emocional. A pessoa que mente com constância teme:
- não saber lidar com a crítica do outro;suas próprias ideias, e a confiança em si fica abalada, pois não se sente seguro e com auto estima adequada para sustentar suas opiniões;a realidade como ela é e acaba por inventar através de mentiras um outro tipo de realidade paralela que lhe atende melhor ao invés de criá-la realmente de modo concreto, afinal, todos podem investir na mudança real quando algo não vai muito bem;a monotonia, como se a invenção fosse algo estimulante, que se assemelha a uma pessoa viciada, compulsiva em agir fora da verdade, de modo ?errado? e, assim, cria estratégias para não ser pego na mentira.
Quem mente sabe que está mentindo e sabe que pode parar sozinho ou com ajuda profissional, se for necessário. Mas a excitação da estimulação mental para sustentar uma farsa pode ser viciante e dificultar que a pessoa tome imediatamente "as rédeas" da própria vida.
A relação social de pessoas assim, fica realmente abalada. Quem descobre uma mentira percebe o outro como:
- manipulador
- inseguro
- de má índole
- mau caráter,
Ainda que a pessoa não seja nada disso, e que seja apenas uma pessoa com maus hábitos e dificuldades emocionais, a imagem que passa para os outros é péssima. Se for em ambiente profissional pode levar até mesmo a demissão.
Quando indicado um tratamento é fundamental a consciência de quem passa pelo processo que a melhora deve vir pelo trabalho emocional feito nessas áreas:
- autoestima - fortalecer a capacidade de se amar e viver a vida como é
- reconstrução das relações - quando e se necessário, pois a confiança perdida é um processo lento de reconstrução e fortalecimento
- construção da empatia - e capacidade de se por no lugar do outro para entender o impacto que as mentiras podem vir a ter.
Técnicas de novo código da pnl, emdr, coaching de vida e psicoterapia breve podem ser indicadas, pois são excelentes para compreensão da vida, das oportunidades, das escolhas, das consequências do que se faz e principalmente para a criação de novos hábitos e mudanças estruturais de comportamento
Sucesso naquilo que busca e até breve!