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Nesta semana, Angélica revelou que sofre com a síndrome do pânico desde os 28 anos de idade. Em entrevista à revista Marie Claire, ela explicou que decidiu recorrer à meditação para controlar o problema, especialmente depois que passou por uma situação traumática ao lado da família.
Em 2015, um avião em que Angélica estava com o marido (Luciano Huck) e seus filhos (Joaquim, Benício e Eva) precisou fazer um pouso forçado. O incidente aconteceu por conta de uma peça mal instalada e colocou a vida de todos em risco.
"Depois do acidente, tive flashbacks. Estava em Nova Iorque, na rua, e petrifiquei, não conseguia sair do lugar. Depois, tiveram outros episódios de falta de ar e claustrofobia", revelou. Na época, o médico recomendou que ela tomasse Rivotril, mas até mesmo os remédios a deixavam em pânico.
Antes do episódio, a apresentadora lembrou que chegou a ter taquicardia e sensação de morte. Por conta disso, ela recorreu à meditação como uma maneira de controlar os sintomas da síndrome do pânico.
O simples ato de aprender a respirar corretamente garantiu que ela mantivesse a calma em momentos de desespero. "Fiz ioga, aprendi a respirar, tomei Dormonid algumas vezes e passou", relembra.
Síndrome do pânico: quais são os sintomas?
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.
Os sintomas mais comuns podem envolver:
- Medo de perder o controle
- Medo da morte ou de uma tragédia iminente
- Sentimentos de indiferença
- Sensação de estar fora da realidade
- Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
- Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia
- Sudorese
- Tremores
- Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento.
Meditação ajuda?
De acordo com a psicóloga Luciana Kotaka, a meditação pode ser uma boa alternativa para controlar a intensidade das crises de pânico, exatamente como fez Angélica. "Parar e focar na respiração é agradável, e traz relaxamento", explica a especialista.
Para a psicóloga, é importante ter a consciência de que a angústia não é infinita. Entretanto, meditar não exclui a necessidade do uso de medicamentos e da psicoterapia, que nos auxiliam a descobrir e solucionar as questões emocionais que estão nos trazendo altos graus de ansiedade.
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