Redatora entusiasta de beleza e nutrição, autora de reportagens sobre alimentação, receitas saudáveis e cuidados pessoais.
iParece mentira, mas existem formas de emagrecer sem precisar seguir dietas tradicionais, restritivas, que transformam a relação com a comida. A alimentação intuitiva é uma delas. Trata-se de uma prática para comer saudável e conseguir perder peso sem ter que se privar.
Isso porque ela não corta alimentos do cardápio com o intuito de emagrecer e defende uma nova visão em relação à alimentação. Principalmente por não incluir aquelas receitas consideradas milagrosas que, frequentemente, incluem alimentos exóticos, difíceis de se encontrar ou que não agradam ao paladar.
"Comer intuitivo" tem a proposta de mudar o ponto de vista em relação ao que é necessário para diminuir as medidas por meio de uma alimentação saudável não forçada, que tem o objetivo de promover uma reeducação alimentar gradual e o mais importante: sem espaço para culpa na hora de comer ou deixando de comer o que se gosta.
Como a alimentação intuitiva funciona
De acordo com a nutricionista Fernanda Pisciolaro, a alimentação intuitiva consiste no começo em prestar atenção ao que se come, sem estar preocupado com outras coisas. A ideia é fazer com que a pessoa perceba o quanto e o que ela precisa comer, sem exagerar, e descobrir quando ela fica satisfeita e quando não.
Segundo ela, a mentalidade de dieta tradicional é excluída desse método, buscando se distanciar da culpa por comer e da restrição de cardápio. No seu lugar, ela estimula estimula saborear cada alimento, o que ajuda a promover saciedade - o que auxilia a comer menos, por exemplo.
Além disso, a ideia é que a pessoa comece a descobrir quais alimentos saudáveis ela sente prazer em comer e vá adicionando-os ao seu cardápio. Por isso que é a prática da atenção na hora de comer é tão importante. Quando comemos rápido, perdemos a oportunidade de descobrir novas possibilidades e fazer novas escolhas (sem deixar de comer o que gostamos).
Como emagrecer com o "comer intuitivo"
Existem algumas recomendações a se seguir quando se quer aproveitar os melhores benefícios da alimentação intuitiva. A ideia é não pensar na alimentação já como um problema, algo para se policiar. O primeiro passo é respeitar a fome e entender o momento em que se está satisfeito e suas necessidades foram atendidas.
De acordo com Fernanda, ficar pensando sobre o que não se pode comer o tempo todo tem o potencial de se tornar ainda mais um obstáculo para o emagrecimento, podendo desencadear como compulsão alimentar. Deixar de usar a comida como uma "válvula de escape" para o medo, estresse e nervosismo é uma das formas de aprender a se "comer bem" e com gosto, auxiliando na perda de peso.
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Além disso, é importante tentar se exercitar de alguma forma para evitar o sedentarismo. Para isso, achar alguma atividade que agrade, dê prazer, que seja divertida faz parte do processo. Mas também sem se preocupar com a quantidade de calorias que vão ser queimada. E a dica de ouro: não tenha pressa.
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