Redatora especialista em família e bem-estar, com colaboração para as editorias de beleza e alimentação.
Uma mãe com 16 semanas de gravidez foi diagnosticada com câncer em estágio dois e precisou escolher entre a própria saúde e a de sua filha.
O caso aconteceu em Bolsover, no Reino Unido, com a moradora Ellie Whittaker, de 21 anos. Após receber o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, ela foi informada pelos médicos que precisaria iniciar a quimioterapia imediatamente.
Em entrevista ao Daily Mail, Ellie conta que os médicos lhe disseram que não era seguro se submeter à quimioterapia enquanto estava grávida, pois o tratamento poderia prejudicar o desenvolvimento do feto. No entanto, para proteger a bebê, a mãe optou por seguir com a gravidez e adiar o tratam
Como já havia sofrido um aborto espontâneo anteriormente, Ellie disse que estava determinada a continuar com a gravidez, mesmo tendo sido aconselhada a fazer um aborto. "Não havia nenhuma chance neste planeta de eu abortar meu bebê", disse a mãe na entrevista.
Câncer na gravidez
Ellie relata que na época tentou não entrar em pânico: "Parei de pensar no câncer e me concentrei em minha filha, mal podia esperar para ser mãe. Não me arrependo de minha decisão e faria a mesma coisa novamente".
A mãe deu à luz sua filha Connie, às 37 semanas, em 18 de março deste ano. Contudo, uma semana depois, Ellie descobriu que seu câncer tinha avançado para o estágio três.
Durante sua quarta rodada de quimioterapia, ela passou por uma varredura e descobriu que estava respondendo bem ao tratamento, e que poderia abandonar um dos medicamentos que estava tomando.
Quando chegou às 12 rodadas de quimioterapia, finalmente acabou o tratamento duas semanas após seu exame final em outubro de 2020, em que não foram encontrados sinais de que o câncer poderia retornar.
Saudável e agora com tempo para se dedicar a sua filha, a mãe finaliza: "Connie é um bebê incrível. Ela é o bebê mais quieto e dorme a noite toda. Eu não a trocaria por nada no mundo".
Linfoma de Hodgkin
Ellie não demonstrou muitos sintomas, e conta que tudo que sentiu foi um caroço no pescoço e um sentimento de exaustão. "Eu estava tão cansada e tendo tantas infecções, que pensei que fosse devido ao estresse, pois recentemente perdi meu avô".
A princípio, os médicos pensaram que o caroço de Ellie pudesse ser uma amigdalite. Porém, só após uma ressonância magnética, ela foi diagnosticada com câncer.
O linfoma de Hodgkin, conhecido também como doença de Hodgkin, é um tipo de câncer que se origina nos linfonodos do sistema linfático, conjunto esse formado por órgãos e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e pelos vasos que conduzem estas células por todo o corpo.
A maior parte dos casos desse câncer ocorre quando uma célula de defesa - linfócito B - desenvolve uma mutação em seu DNA.
Entre os principais sintomas do linfoma de Hodgkin, estão: inchaço indolor dos gânglios linfáticos na região do pescoço, axilas ou da virilha, fadiga persistente, febre e calafrios e suores noturnos.